O Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicentes’s, espaço tutelado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direcção Regional da Cultura, prepara-se para inaugurar na sexta-feira, 19 de Abril, pelas 16h30, uma exposição evocativa dos 50 anos do 25 de Abril.
A mostra, com o título ‘50 Anos do 25 de Abril - Vozes do Povo: reflexos de Abril’, é constituída por 53 fotografias dos fotógrafos e casas fotográficas, Carlos Fotógrafo, Perestrellos Photographos, João Pestana e Foto Moderna (cedência da colecção Tiago Carita) e resulta uma organização conjunta do MFM-AV e da Comissão Organizadora das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
As fotografias que compõem a mostra evocam as diversas manifestações e movimentações que ocorreram na Madeira, após o 25 de Abril de 1974, incluindo as primeiras manifestações populares ocorridas no Funchal e que foram as comemorações do 1.º de Maio de 1974. A mostra inclui ainda cópias digitalizadas das primeiras páginas de alguns dos periódicos regionais, de 26 de Abril e 3 de Maio de 1974, que fazem referência a estes acontecimentos.
Como adereços à exposição, vão estar ainda expostos no local, como adereços complementares, a farda militar de um Capitão de Abril e alguns adereços, uma urna de voto antiga e um carro militar.
A curadoria desta exposição é da responsabilidade do Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicentes’s, através de Alexandra Melim, com apoio de Maria Teresa Nascimento, docente da Universidade da Madeira e membro da Comissão Organizadora das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, começa por salientar que esta mostra é mais um exemplo da “excelente” colaboração que tem existido entre os museus e centros culturais da Região e outras instituições e entidades do arquipélago, referindo, neste caso específico, a Universidade da Madeira, a Comissão Organizadora das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, mas também a Direcção Regional do Arquivo e Biblioteca, a Junta de Freguesia de Santa Luzia e particulares que cederam peças (Jorge Trindade e Rui Carita) e fotografias.
A exposição, que ficará patente até ao público até 18 de Maio, apresenta-se como “uma oportunidade para recordar ou mostrar àqueles que não a viveram como a revolução se sentiu na Madeira”.