As dietas sem glúten são por vezes recomendadas com o intuito de emagrecer ou de prevenir doenças do coração, mas há, no entanto, quem viva com a doença celíaca.
Segundo a Associação Portuguesa de Celíacos (APC) esta é uma doença “crónica, autoimune, que surge na sequência da ingestão de glúten em indivíduos geneticamente susceptíveis e que se caracteriza por atrofia das vilosidades do intestino delgado”.
O glúten é factor primordial e é composto por “prolaminas e gluteninas, principais constituintes do trigo, centeio e cevada. Esse glúten desencadeia, no intestino delgado, uma resposta inflamatória mediada pelo sistema imunitário, originando a progressiva destruição da mucosa, traduzindo-se na atrofia das vilosidades intestinais. Essa destruição leva, assim, à diminuição da sua capacidade de absorção dos nutrientes”, explica a APC.
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