PPM não concorre às eleições legislativas regionais
O Partido Popular Monárquico, coordenação da Madeira não concorre às próximas eleições legislativas regionais.
Segundo o coordenador do PPM Madeira, Paulo Brito, o partido "sempre exigiu e sempre exigirá a máxima transparência de todos os cidadãos que se dispõem a concorrer para as diversas eleições da nossa democracia, independentemente dos partidos e pessoas que concorrem e/ou ao acto eleitoral".
Por este motivo o PPM Madeira vem lamentar o facto de um dos líderes partidários e principal candidato a estas eleições estar constituído arguido pelos seguintes crimes: crime de corrupção activa e passiva, participação económica em negócios, prevaricação, recebimento ou ofertas indevidos de vantagens em negócios, abuso de poder e tráfico de influências". Paulo Brito
De acordo com Paulo Brito, este ao poder se candidatar a estas eleições põe em causa os valores da democracia.
Critica ainda "a forma como o Sr. Presidente da República conduziu este caso da Madeira" quando "deveria imediatamente exonerar o cargo do Sr. presidente do Governo Regional e passar o poder para a vice-presidência".
Recorda ainda que o PPM foi "o único partido que, em 2021, quando surgiram as primeiras suspeitas e notícias de investigações, pediu o afastamento" de Miguel Albuquerque.
Acrescenta também que "numa altura em que temos visto o crescente radicalismo na nossa sociedade e o facto de partidos de extremismos estarem a ganhar um papel fundamental na governação do País e das Regiões Autónomas, torna-se imperativo combater estas forças políticas e garantir a estabilidade da nossa democracia".
O PPM acredita que a seguir este caminho, em breve iremos voltar a ter eleições regionais, criando assim instabilidade orçamental na Região, não dando resposta em tempo útil aos nossos cidadãos, promovendo assim o discurso de radicalismos na nossa sociedade e abrir cada vez mais as portas aos partidos extremistas". Paulo Brito
E conclui: "Dado os seguintes factos apresentados e não estarem reunidas as devidas condições que se exige numas eleições livres e democráticas, o PPM Madeira não irá concorrer a estas eleições à Assembleia Legislativa Regional, pois jamais aceitamos participar nesta farsa que esta República está a impor aos cidadãos da Região Autónoma da Madeira, só para satisfazer os partidos com assento parlamentar e mesmo dos interesses de perpetuar o sentimento de impunidade que se vive nos governantes, não só na Madeira, mas como também na República de Portugal".