É preciso mais, é preciso diferente
Daqui a pouco mais de um mês teremos as eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, que irá determinar o próximo Presidente e Governo Regional. A razão para termos novas eleições após oito meses do início da atual legislatura é uma evidência para qualquer cidadão, uma crise política sem precedentes, desencadeada por uma mega investigação criminal, com as consequências que todas e todos observaram.
No dia 26 de maio a questão que cada eleitor madeirense irá responder é muito simples. Se quer continuar com o atual estado de coisas, com um partido no poder que cai de podre a cada dia que passa e não tem nada de novo nem inovador a oferecer à população e ao seu futuro, ou se aposta numa mudança que possa trazer novas soluções, novas ideias, para resolver ou atenuar os problemas estruturantes da nossa região autónoma.
Na verdade, a pergunta que vão ter em cima da mesa é se querem eleger de novo Miguel Albuquerque, ou começar um novo ciclo político elegendo Paulo Cafôfo como Presidente do Governo Regional. Lamento, mas neste momento não há outra questão ou dúvida. Isto não é retirar valor ou mérito a outros candidatos ou partidos, que terão os votos que os eleitores bem entenderem. A verdade é que o tempo das maiorias absolutas terminou. E é público o posicionamento de todas as forças partidárias. Partidos que se dizem de oposição e que repetem que querem uma mudança na Região, dizem-se disponíveis a todo e qualquer acordo com o PSD Madeira, a troco de alguma coisa. Votar no CDS, Chega, PAN ou Iniciativa Liberal, será eleger de novo Miguel Albuquerque como presidente do Governo.
Votar no PS Madeira é a única forma de se alcançar uma maioria que permita a mudança política na Madeira.
Foi apresentada publicamente este sábado a candidatura do PS, uma candidatura congregadora do partido, uma candidatura que gera confiança, com candidatas e candidatos competentes e com uma enorme experiência política, e que merecem a confiança dos madeirenses e porto-santenses.
Permito-me destacar e sublinhar resumidamente duas das bandeiras enunciadas por Paulo Cafôfo, que estarão vertidas num programa eleitoral completo e transversal, mas bandeiras essas que representam prioridades e iniciam um caminho diferente para a Região.
A aposta na Educação e Qualificação. Sem melhorarmos os indicadores destas áreas não será possível termos uma economia diferenciada, com melhores empregos e melhores salários. A Madeira é um exemplo paradigmático. Temos uma das taxas de IRC mais baixas da Europa e não conseguimos atrair mais investimento e empresas, e um dos principais problemas é a falta de mais recursos humanos qualificados.
Com um Governo do PS todas e todos os estudantes madeirenses, seja os que estudam na Madeira ou fora, deixarão de pagar propinas. A educação não pode ser um fardo financeiro para as famílias madeirenses, e deixarmos de ser uma das regiões portuguesas com menor número de pessoas que concluíram o ensino superior tem de ser um desiderato urgente. Aumentar as qualificações, as competências e a capacidade empreendedora da Madeira.
O acesso a Habitação tornou-se um fardo para todas e todos os madeirenses. Temos das rendas mais altas e do País, bem como dos preços de venda. Comprar uma casa na região, em praticamente todos os concelhos, tornou-se numa missão difícil para não dizer quase impossível. Além de melhorarmos os apoios ao arrendamento, um governo do PS Madeira irá providenciar que a Região assuma uma garantia ao financiamento para a compra de 1ª habitação, para todos os residentes na Madeira até aos 40 anos. Conseguir fixar jovens e famílias na Madeira, providenciando um acesso facilitado a habitação, é um segundo desiderato urgente.
No próximo mês, os madeirenses e porto-santenses terão oportunidade de saber e avaliar todas as propostas que o PS Madeira apresentará para melhorar a sua qualidade de vida, os seus salários, as condições de carreira da administração pública regional, as medidas para dinamizar a economia, as empresas e o investimento, e para promover a coesão social em toda a região sem exceção.
Eu acredito que é possível virar a página. Um novo futuro é preciso.