Memória do imperador no Monte é um bom chamariz de turistas húngaros e austríacos
O número de turistas húngaros e austríacos na Madeira cresceu 240% e 55%, respectivamente, face ao período antes da pandemia (2019), sendo “muito motivados pela curiosidade da passagem histórica” do último imperador austro-húngaro pela ilha no início do século passado. A informação foi avançada, ontem, pelo secretário do Turismo, Eduardo Jesus, no âmbito da 7.ª edição do ‘Monte do Imperador’, iniciativa da Junta de Freguesia do Monte, que recria a época de 1922, com quadros vivos, música, dança, gastronomia, passeios a cavalo e de carro antigo.
O número de turistas húngaros e austríacos na Madeira cresceu 240% e 55%, respectivamente, face ao período antes da pandemia (2019), sendo “muito motivados pela curiosidade da passagem histórica” do último imperador austro-húngaro pela ilha no início do século passado. A informação foi avançada, ontem, pelo secretário do Turismo, Eduardo Jesus, no âmbito da 7.ª edição do ‘Monte do Imperador’, iniciativa da Junta de Freguesia do Monte, que recria a época de 1922, com quadros vivos, música, dança, gastronomia, passeios a cavalo e de carro antigo.
O governante participou, juntamente com a presidente da Junta de Freguesia do Monte, Idalina Silva, e com o historiador Duarte Mendonça, no painel ‘O Imperador-Beato Carlos de Áustria’, que teve moderação de Xavier Agrela. Nesse âmbito Eduardo Jesus sublinhou que a “passagem do imperador pela Madeira constitui um momento histórico de grande relevância”. “É talvez a personalidade que passou pela Madeira e que esteve menos tempo mas que deixou mais História”, adiantou o responsável, que associa a permanência dessa marca com o facto de ter sido o último imperador austro-húngaro, ser um mensageiro da paz em tempo de guerra e ter conquistado toda a população do Monte e do Funchal com a sua simplicidade. Eduardo Jesus recordou que, em 2022, aquando da celebração do centenário do falecimento do imperador, vieram à Madeira cerca de mil pessoas ligadas a Carlos da Áustria. Os seus descendentes e familiares, que se encontram hoje espalhados pela Europa e pelos EUA, juntam-se na Madeira de dez em dez anos. Tais momentos servem para se conhecerem melhor, designadamente às crianças que, entretanto, vão nascendo.
O secretário do Turismo registou ainda a admiração que os familiares manifestaram com o facto da Madeira investir na memória da presença do antigo imperador. Há dois anos, cinco empresas associaram-se à comemoração e compraram o carro que transportou o imperador em 1921/1922 e que passou a ser património da Região.