"Não nos peçam para assumir os erros ou pagar os pecados de outros"
Oito anos depois José Manuel Rodrigues volta à liderança do CDS-PP Madeira. O novo líder começou por referir que CDS que "sempre foi a consciência crítica desta coligação e garante da estabilidade e da governabilidade e foi uma vítima colateral de toda esta situação", mas se houve alguém que, no meio da tormenta, teve sentido de responsabilidade e sentido do interesse regional, "foi o CDS", os seus dirigentes, governantes e parlamentares.
"É por isso que não nos peçam para assumir os erros ou pagar os pecados de outros", disse num recado aos social-democratas e onde na primeira fila está o líder parlamentar do PSD-M, Jaime Filipe Ramos.
A verdade, sublinhou, "é que há um ambiente de crispação, de tensão, de conflitualidade na política madeirense", aludindo ao que acontecer entre os partidos e no interior dos próprios partidos, entre os principais protagonistas políticos, que "não é boa para a democracia e contamina a economia e a sociedade, com custos elevados para as Famílias e as empresas".
"Este clima de desconfiança, de descrédito de descrença, é prejudicial a todos e há já sinais claros de retração económica, de paragem no investimento privado e de adiamento de projetos importantes para a Região", observou.
Disse ainda que "andamos há meses a tratar de casos e de casinhos, a viver de crise em crise política, a fazer campanha atrás de campanha eleitoral, e votar de eleição em eleição, a brincar aos partidos enquanto a Região desespera por um Orçamento que normalize a vida financeira regional, assegure os investimentos públicos, reduza os impostos e dê confiança à iniciativa privada para investir e garanta estabilidade e credibilidade às instituições e aos madeirenses".
É por isso que a primeira prioridade do CDS é contribuir para a normalização da vida regional.
O presidente do CDS profere algumas medidas que constam na sua moção global e que ontem já adiantou no primeiro dia de congresso.