Por Portugal e pela Democracia
PSD e PS os dois maiores partidos democráticos, com dois terços dos mandatos na AR têm responsabilidades acrescidas para criar consensos e estabelecer os acordos de regime, com o apoio dos outros partidos democráticos que o queiram, que vão além da legislatura de 1 governo, para implementar as reformas estruturais necessárias das instituições do Estado (Administração Pública, Saúde, Educação, Justiça, Segurança Social, Sistema Eleitoral) e onde mais for necessário, para melhorar a sua eficácia e permitir aos/às portugueses/as o nível de vida a que aspiram e exigem do nosso regime democrático que não pode esgotar-se na habilidade dos responsáveis políticos em reduzir a política às soluções políticas imediatistas que a têm caracterizado e servem apenas para alcançar o poder recorrendo ao populismo e às promessas cor de rosa de que tudo será possível sem acordos sérios em matérias que são difíceis e levarão muitos anos a executar e a dar os resultados pretendidos pelos/as portugueses/as.
PSD e PS têm neste momento novos líderes que mais do que a continuação do “taticismo” político visando exclusivamente conseguir governar, têm a obrigação de defender a nossa Democracia e o nosso regime democrático das investidas dos extremismos de direita e de esquerda cujas afinidades aos extremismos externos causadores de opressão, guerras e destruição são por demais evidentes e isso só será possível com acordos de regime entre os nossos dois maiores partidos democráticos, cujos líderes prezam e defendem a DEMOCRACIA, e nunca através de acordos com líderes e deputados de partidos que têm ideias e defendem comportamentos anti-democráticos e dos que são incapazes de se demarcar dos crimes praticados por esse mundo pelos regimes ditatoriais e anti-democráticos.
Por Portugal e pela Democracia PSD e PS devem entender-se para traçar o rumo e pôr em execução as reformas estruturais capazes de melhorar substancialmente a vida e o futuro dos/das portugueses/as.
Leitor identificado