Bloco ratifica na mesa nacional 10 primeiros da lista às regionais
O Bloco de Esquerda "ratificou hoje, na Mesa Nacional, os dez primeiros candidatos e candidatas às eleições legislativas regionais da Madeira, numa lista encabeçada por Roberto Almada, a que se segue Dina Letra, coordenadora regional do BE-M", anunciou o partido em comunicado.
Roberto Almada, que fora eleito deputado nas eleições de 24 de Setembro de 2023 e que significaram o regresso do Bloco de Esquerda ao parlamento regional, volta assim, naturalmente, a assumir-se como cabeça-de-lista. "Nesta curtíssima e inédita legislatura de apenas sete meses, o deputado do BE-M na Assembleia Legislativa Regional não defraudou as expectativas de quem votou no Bloco e tem apresentado propostas que vão ao encontro das soluções que os madeirenses e portossantenses precisam para ultrapassar as enormes dificuldades com a habitação, com o custo de vida, com a precariedade laboral e pela defesa dos serviços públicos essenciais como a saúde, os cuidados aos mais idosos e a educação, bem como da nossa biodiversidade e ambiente", resume a nota de imprensa.
Além do mais, "da luta que faz contra o regime de privilégio instalado e promovido na Região pelo Governo Regional, com políticas ultra-liberais que defendem o capitalismo assente na ganância desmedida, o mercado que persegue o lucro a qualquer custo enquanto coloca na miséria a maioria da população, quem trabalha e produz", salienta, e sabendo que "Miguel Albuquerque e o seu PSD-M não têm linhas vermelhas e farão todos os acordos para se manterem no poder, mesmo que isso signifique retrocesso civilizacional e perda de direitos individuais, conquistados com muitas lutas e à custa de muitas vidas", o BE adverte que "votar CDS, CH, IL, PAN será perpetuar o regime, não temos dúvidas".
"Por tudo isto, faremos um duro combate a este regime, estamos confiantes no trabalho desenvolvido", prometem. "É urgente uma mudança de políticas e para isso será fundamental reforçar a presença do Bloco de Esquerda na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, reforçar quem nunca desistiu de lutar pelos madeirenses e portossantenses e de defender todas e todos aqueles que vivem do seu salário ou da sua pensão, por uma vida boa e mais justa", conclui.