CDS "não será mais muleta de ninguém"
José Manuel Rodrigues garantiu há pouco no 19 congresso que o CDS/PP que o seu partido "não será mais muleta de ninguém" quanto muito, sublinhou, seremos "parceiros". Essa é uma das frases mais forte da sua Moção Global em nome do Futuro. Um recado directo para o PSD-M com quem os centristas foram coligados nas últimas Regionais.
Este novo ciclo do CDS obriga a uma nova estratégia, perspectivou, salientando que irá com listas e com um Projeto Político e um Programa próprio às eleições de 26 de Maio.
"O nosso Projeto está aberto aos descontentes com o que se passa no PSD; aos desiludidos com as permanentes divisões do PS e a todos aqueles que entendem que é preciso dar uma volta a isto, mas sem propostas demagógicas radicais ou extremismos populistas", disse.
Prosseguindo: "Não trabalhamos sobre hipotéticos cenários políticos e governativos após as eleições porque só depois de o povo escolher, em liberdade, nós decidiremos, em consciência, o que fazer com os votos que nos confiarem e com os deputados que elegermos", na certeza de que o CDS "será fiel" ao seu espaço político do Centro e da Direita.
Nas eleições autárquicas de 2025, o CDS quer renovar a vitória no Município de Santana, um orgulho das nossas gentes, e dar continuidade à boa e apreciada gestão das Juntas de Freguesia da Ilha, de Santana, da Fajã da Ovelha, do Paúl do Mar, que são também motivo de enorme satisfação para o nosso partido.
As actuais coligações que o CDS integra nos concelhos do Funchal, São Vicente e Porto Santo, "serão analisadas num momento adequado e a sua continuidade ou não, será apreciada e votada pelo Conselho Regional" depois de ouvidas as respectivas Comissões Políticas Concelhias. O mesmo com o Movimento Ribeira Brava Primeiro que o CDS integra.