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Madeira

Enorme honra para o Parlamento ser o palco da apresentação da obra ‘Presos Políticos do Estado Novo na Madeira’

José Manuel Rodrigues enaltece “preocupação” do DIÁRIO em fixar em livro momentos e realidades marcantes da História da Região

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Fotos Miguel Espada/ASPRESS

A apresentação, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, da obra ‘Presos Políticos do Estado Novo da Madeira’, da autoria do jornalista do DIÁRIO Élvio Passos e do advogado João Lizardo, orgulha a casa da democracia madeirense.

Perante todos os que enchem o Salão Nobre, José Manuel Rodrigues manifestou “enorme honra para o Parlamento da Madeira” acolher a apresentação do livro que “retrata uma época que desejamos que nunca regresse mas que nunca podemos esquecer”, sublinhou.

A obra que tem o DIÁRIO como editor, também mereceu a felicitação do presidente da Assembleia Legislativa, ao registar a preocupação deste jornal centenário “em fixar em livro momentos e realidades marcantes” como é o caso da obra ‘Presos Políticos do Estado Novo da Madeira’.

O ex-procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, fará a apresentação da obra, cujo Prefácio é assinado pelo Representante da República para a Madeira, Juiz Conselheiro Ireneu Cabral Barreto.

O estudo pioneiro que nasceu no início de 2022, quando o jornalista realizava um trabalho para o DIÁRIO, que incidia sobre uma vala comum localizada no antigo Cemitério das Angústias (hoje Parque de Santa Catarina), com pessoas mortas durante a revolta do leite de 1936.

Motivado pela vontade de saber mais sobre os presos daquela revolta, Élvio Passos apercebeu-se que não havia, pelo menos que seja do conhecimento público, trabalhos realizados sobre os presos das polícias políticas na Madeira.

O trabalho jornalístico que motivou a ideia de escrever o livro foi baseado nas descobertas feitas por um conjunto de investigadores coordenados por João Lizardo, que abordado sobre o tema central da obra concordou em avançar com mais uma investigação histórica.

Foram dois anos de intenso trabalho e inúmeras dificuldades, que culminou com o objectivo de terminar o livro a tempo das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril alcançado.