52 mil madeirenses têm mais de 65 anos
Decorre no Colégio dos Jesuítas a conferência ‘Os Novos Velhos’
Ana Clara Silva, directora regional das políticas de longevidade, refere que 20% da população madeirense, cerca de 52 mil pessoas, tem 65 ou mais anos, alertando que é necessário olhar para a longevidade. “Os 65 anos ou mais são marcados por uma passagem progressiva à inactividade e têm sido os grupos preferenciais que nós trabalhamos”.
Esta tarde decorre no Colégio dos Jesuítas, no Funchal, a conferência ‘Os novos velhos’, uma conversa que pretende abordar a longevidade activa, explica Mariana Pinto da Cruz, da direção da Garouta do Calhau. “Os novos velhos são actualmente as pessoas que são consideradas velhas, mas que na verdade são muito activas e ainda têm muito a dar à comunidade. O debate destas situações é importante”.
Entre os principais desafios apontados nesta faixa etária - mais 65 anos - prende-se com a inserção dos “mais velhos” na sociedade, explicou António Saraiva, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
“Continuar a promover a inserção desta camada populacional, que só porque tem 65 anos ou mais é considerado idoso, mas tem um conhecimento que até lá chegarmos não tínhamos”.
A conferência, organizada pela Garouta do Calhau e a Câmara Municipal do Funchal, decorre no âmbito dos 20 anos da associação.
A conversa juntará António Saraiva e a jornalista Fátima Campos Ferreira. O debate será moderado pelo subdirector de conteúdos da RTP Madeira, Gil Rosa.