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Regionais 2024 Madeira

PPM não concorre às Eleições Regionais de 26 de Maio

Paulo Brito, presidente do Partido Popular Monárquico (PPM) na Madeira
Paulo Brito, presidente do Partido Popular Monárquico (PPM) na Madeira, Foto Aspress

O Partido Popular Monárquico (PPM) – que, pelo menos desde 2016, tem sido representado por Paulo Brito na Madeira – não irá concorrer às Eleições Legislativas Regionais antecipadas, marcadas para dia 26 de Maio.

A decisão foi avançada pelo dirigente regional do partido, que se prepara para anunciar oficialmente a decisão.

Nas últimas Eleições Regionais os monárquicos falharam a entrega da candidatura, por alegada indução em erro por um órgão de comunicação social regional (JM), que noticiou uma data errada.

Nas Eleições Legislativas do passado dia 10 de Março, o PPM obteve 0,30 % (451 votos) pelo círculo da Madeira (mais 0,2% em relação a 2022), tendo o cabeça-de-lista admitido voltar a candidatar-se em cenário de eleições antecipadas na Madeira. Hipótese que à luz dos novos desenvolvimentos não deverá acontecer.

Oito meses após as mais recentes eleições regionais, o Presidente da República decidiu dissolver a Assembleia Legislativa da Madeira e convocar para 26 de Maio eleições regionais. 

A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa foi conhecida a 27 de Março, depois de ouvidos os partidos e o Conselho de Estado. A campanha oficial arranca duas semanas antes, no dia 12.

PSD e CDS-PP, que em 2019 se coligaram para formar uma maioria absoluta pós-eleitoral e em 2023 já concorreram juntos, anunciaram que vão a sufrágio separados.

O principal candidato do PS, o maior partido da oposição, é o líder socialista regional, Paulo Cafôfo, que tentou retirar a presidência aos sociais-democratas em 2019.

Pelo PAN, Mónica Freitas está disponível para repetir a candidatura, tal como Nuno Morna, da IL, Roberto Almada, do BE, e Miguel Castro, do Chega. O JPP e o PCP não quiseram falar ainda do assunto.

Na actual legislatura, a coligação PSD/CDS-PP tem 23 deputados, o PS 11, o JPP cinco, o Chega quatro, e o PCP (que concorreu em coligação com o PEV), a IL, o PAN e o BE um cada um. Uma maioria absoluta requer 24 dos 47 assentos parlamentares.

Estas vão ser as terceiras eleições regionais antecipadas na Madeira, depois das de 2007 (quando Jardim se demitiu em protesto contra a Lei das Finanças Regionais do Governo de José Sócrates e foi reeleito) e de 2015 (após Jardim, substituído na liderança do PSD por Miguel Albuquerque, ter pedido a exoneração).