Prémios de mérito não visam criar elites, garante Albuquerque
Foram hoje distinguidos 62 alunos da Escola Básica Bartolomeu Perestrelo pelo seu excelente desempenho no ano lectivo anterior
O presidente do Governo Regional serviu-se dos resultados dos testes PISA2022 para reforçar a ideia de que a Madeira tem o “melhor ensino público do País”.
Decorreu, esta quarta-feira, na Escola Básica Bartolomeu Perestrelo, no Funchal, a cerimónia de entrega de diplomas de mérito a 62 alunos dos três níveis de ensino ministrados naquele estabelecimento de ensino, pelos resultados escolares alcançados no ano lectivo 2022/2023.
Na ocasião, Miguel Albuquerque fez questão de destacar a evolução que o ensino tem conhecido na Região, apontando, mesmo, que a Madeira tem o “melhor ensino público do País”. Para essa supremacia regional muito conta o “trabalho extraordinário” feito pelos professores e pelos pais. Além disso, na equação entram, também, a “estabilidade” que as escolas madeirenses garantem, bem como a recuperação do tempo de serviço dos professores e as “inovações pedagógicas” introduzidas.
O ainda líder do Executivo demissionário serviu-se dos resultados dos testes do PISA 2022 (‘Programme for International Students Assessment’) para reforçar a ideia de que os alunos da Madeira têm um melhor desempenho do que os do resto do País, nomeadamente nas áreas da Literatura, Ciências e Matemática. “Os alunos da Madeira estão muito acima da média nacional e acima da média da OCDE”, disse o governante aos jornalistas.
A ideia é continuarmos a ministrar a melhor educação aos nossos jovens e simultaneamente estimular a excelência. Estimular a excelência significa que têm de ser reconhecidos aqueles que se esforçam, que conseguem ter médias altas e que trabalham. Mas estas consagração não significa criar elites. Significa valorizar o exemplo e disseminar esse exemplo por todos os alunos. Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional
Miguel Albuquerque apontou, também, que ao contrário do que tem sido referido por vários especialistas, o impacto da covid-19 no ensino na Madeira não se fez sentir no desempenho dos alunos. “A pandemia foi um tempo difícil. Mas como nós já tínhamos os manuais digitais, que acho que no continente ainda estão para introduzir, nós já vamos muito avançados nesta área, houve a possibilidade de dar aulas aos alunos através destes manuais digitais, que são uma ferramenta muito importante”, reforçou.