Há 29 anos os motoristas de táxi estavam “em guerra” na Madeira
Em 1995, os taxistas da Região viviam “a maior crise de sempre”. A edição do DIÁRIO de 10 de Abril desse ano dava conta de que os motoristas de táxi já tinham pedido a demissão da direcção da Associação Nacional de Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e que tinham já solicitado uma assembleia-geral. Isto porque foram feitos dois abaixo-assinados, sem resposta.
“Grande corrupção, carrinhas ilegais, falsas agências de viagens e falsas requisições de transferes foram algumas das razões que levaram 143 sócios da ANTRAL a convocar uma assembleia-geral da delegação madeirense da estrutura associativa”, pode ler-se nesta edição, onde o assunto foi primeira página.
O facto de as bombas de gasolina da Região cumprirem com todas as regras de segurança e não estarem a infringir as novas regras impostas pela União Europeia foi também notícia neste dia, o que deixou os madeirenses mais descansados.
Na altura a Madeira e Porto Santo já tinham quase 40 bombas de gasolina, mas havia a ambição de construir ainda mais.
Por outro lado, pelos piores motivos, as praias da Madeira também foram notícia. Um estudo do Instituto da Água demonstrou que o eixo compreendido entre a Calheta e Machico inspirava alguns cuidados para quem quisesse mergulhar.