PPM-Madeira vai a eleições "sem promessas populistas"
O PPM-Madeira encerrou, esta sexta-feira, uma campanha eleitoral que "decorreu dentro do possível e do esperado". Em nota remetida à comunicação social, o cabeça-de-lista pelo círculo da Madeira, Paulo Brito, enfatizou ainda o facto de que os candidatos do partido liderado por Gonçalo da Câmara Pereira não tivessem gozado "dos dias a que têm direito" e tivessem continuado "a trabalhar em prol da comunidade".
"Até subimos as intenções de voto sem discursos e promessas populistas que alguns utilizam para conquistar o voto dos eleitores", atirou Paulo Brito, que se deslocou até à Assembleia Legislativa da Madeira "para falar uma vez mais da hipocrisia" dos deputados da Assembleia da República, "pois em tempo recorde assinaram e aprovaram" um diploma "que lhes permite amealhar mais dinheiro em subvenções estatais.
O PPM e nosso cabeça-de-lista, Paulo Brito, entendem que isto, e dado que o País tem vários serviços em crise, como a saúde, as nossas forças de segurança, as pescas, a agricultura, a educação, as famílias portuguesas - sujeitas a altíssimos impostos e juros bancários de habitação - os senhores deputados que aprovaram esta lei sem um único voto contra é de uma tremenda e tamanha hipocrisia, sabendo que até houve líderes partidários que diziam querer cortar neste tipo de subvenções, mas que agora como é para encher os seus bolsos votaram a favor. Paulo Brito
O diploma entra em vigor em 2025, mas com efeitos retroactivos ao ano de 2023, prevendo "ajudas de custo por cada presença na Assembleia, ajudas de custo em comissões parlamentares ou em reuniões convocadas pelo presidente da Assembleia da República acrescenta ainda ajudas extras de grupos parlamentares e de deputados únicos".