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Von der Leyen defende que não pode haver igualdade sem mulheres livres da violência

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FOTO JOHN THYS / AFP

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu hoje que "não pode haver igualdade" sem as mulheres estarem livres de violência, pedindo "atenção e empenho" na União Europeia (UE) neste Dia Internacional da Mulher.

"Não pode haver igualdade sem liberdade em relação à violência, mas o caminho para a plena igualdade ainda é longo e exige atenção e empenho, todos os dias, de todos e de cada um de nós", declara Ursula von der Leyen.

Numa posição divulgada a propósito do Dia Internacional da Mulher, que hoje se assinala, a líder do executivo comunitário pediu esforços na UE "para que a próxima geração de mulheres possa finalmente ter o que merece: um mundo de direitos e oportunidades iguais para todos".

Aquela que foi também a primeira mulher presidente da Comissão Europeia, após ter sido a primeira mulher ministra da Defesa na Alemanha no seu anterior cargo, salientou que neste mandato do executivo comunitário foram tomadas "medidas sem precedentes em prol dos direitos das mulheres na Europa".

"Inscrevemos na lei um princípio básico [de que] trabalho igual merece salário igual porque não existe uma única razão para que uma mulher receba menos do que um homem. Desbloqueámos legislação que esteve bloqueada durante dez anos, para conseguir que mais mulheres integrem os conselhos de administração das grandes empresas europeias porque há muitas mulheres qualificadas que podem chegar ao topo. E fizemos aprovar a primeira lei europeia de sempre para acabar com a violência contra as mulheres", elenca Ursula von der Leyen.

Na UE, pela primeira vez na história, quatro mulheres lideram instituições europeias.

Além de Ursula von der Leyen, são elas as presidentes do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e do Europeu de Investimento, Nadia Calviño.