Chega defende medidas para combater a corrupção e o clientelismo
O Chega apresentou, hoje, algumas das suas medidas com o intuito de combater a corrupção e o clientelismo, com vista a contrariar a actual situação do país. A candidatura do partido à Assembleia da República esteve, esta manhã, no porto do Caniçal e visitou ainda a Casa de Saúde de São João de Deus. Para a parte da tarde tem agendada uma acção de contacto com a população de São Roque.
O partido defende uma reforma do sistema político, até porque, os últimos cinquenta anos da democracia portuguesa “têm sido pautados pela corrupção, incompetência, pobreza e dos abusos que nos têm dominado, pelas mãos do PSD e do PS”. Francisco Gomes acredita que o país “não aguenta mais um ciclo político de gestão danosa”, pelo que apela ao voto para “lançar Portugal num novo ciclo de recuperação, livre dos compadrios e dos esquemas que têm empurrado o país para a pobreza e para o retrocesso social.”
Quanto às medidas para combater a corrupção e o clientelismo, estão o reforço da fiscalização e o controle; criação do crime de enriquecimento ilícito relativo ao período de exercício do cargo pelos titulares de cargos políticos; reforma do sistema de apreensão, confisco e devolução ao Estado e aos lesados do património e produto do crime económico-financeiro; criação de regras de transparência adicionais para fundações e observatórios; aumento das penas e proibição dos titulares de cargos políticos de exercerem quaisquer cargos em quaisquer instituições tuteladas pelo Governo.
Para recuperar o país e abrirmos um novo ciclo, temos que limpar a bandidagem, os incompetentes e os corruptos que andam a gerir o país aos pontapés. O país é de todos, e, quando não é de todos, é porque o Estado se tornou numa quadrilha. Infelizmente, é isso que temos em Portugal, mas o Chega está cá e estamos determinados a acabar com a impunidade daqueles que metem as mãos nos nossos bolsos e ficam a rir na nossa cara Francisco Gomes, cabeça-de-lista pelo CH
"No que toca à corrupção e aos esquemas, PSD e PS são duas faces da mesma moeda. Não lhes interessa limpar o país, mas sim manter tudo como está para que tenham tachos para distribuir. Não falam de corrupção porque sabem que não têm água com que se lave, mas, no dia 10 de Março, confio que os cidadãos saberão lhes dar a resposta que bem merecem", termina.