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Incêndios Madeira

Reconstrução de seis casas afectadas pelos incêndios na Calheta concluída dentro de dois meses

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O processo de reconstrução de seis casas afectadas pelos incêndios que assolaram a Calheta deverá estar concluído dentro de aproximadamente dois meses. A indicação foi deixada pela Investimentos Habitacionais da Madeira que, esta semana, na pessoa do presidente João Pedro Sousa, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles, e por Marcelo Gouveia, presidente da ASA – Associação de Desenvolvimento de Santo António, visitou as obras em curso.

Um das habitações já se encontra completamente recuperada, sendo que os moradores já se encontram a residir na mesma. "Graças aos apoios financeiros entregues no final do ano passado pela IHM, em parceria com a Câmara Municipal da Calheta e a ASA – Associação de Desenvolvimento de Santo António, estes seis agregados familiares das freguesias da Ponta do Pargo e da Fajã da Ovelha puderam reconstruir as suas casas, com as condições mínimas de segurança e de habitabilidade", dá conta uma nota à imprensa.

Este apoio financeiro foi concedido no âmbito do PRID - Programa de Recuperação de Imóveis Degradados, uma vez que estas famílias demonstrarem total incapacidade financeira para suportar os custos inerentes à reabilitação das suas habitações, que ficaram com avultados danos. Trata-se de um investimento a rondar os 270 mil euros.

Para a Câmara Municipal da Calheta e para a ASA – Associação de Desenvolvimento de Santo António, a participação nestas reabilitações representou uma ajuda financeira na ordem dos 65 mil euros e 27 mil euros, respectivamente, totalizando um apoio global, entre as três entidades, de aproximadamente 363 mil euros.

Estamos a trabalhar afincadamente para melhorar as condições de habitabilidade da população mais carenciada, aumentando a qualidade de vida dessas famílias. O Governo Regional tem demonstrado um grande empenho na prossecução deste objetivo, não só com a criação de novos programas de apoio às famílias, mas também com o aperfeiçoamento dos programas existentes, como é o caso do PRID - Programa de Recuperação de Imóveis Degradados. João Pedro Sousa

Este programa passou a contemplar, desde o ano passado, um teto máximo de apoio de 50 mil euros para situações de intempérie, calamidade ou incêndio. Além disso, João Pedro Sousa fez ainda questão de enaltecer todo o trabalho em rede realizado entre a autarquia da Calheta e a ASA, acabando por resultar numa rápida resolução de todo este processo.

Este trabalho de equipa foi igualmente, elogiado pelo presidente da Câmara Municipal da Calheta. Recordando o “grande sofrimento” vivido pelo concelho da Calheta por causa dos incêndios, Carlos Teles garantiu que, tratar das casas atingidas pelos fogos foi uma prioridade “desde a primeira hora”, um desiderato que acabou num processo “extremamente célere, com todos a colaborar”.

Também para o presidente da ASA, Marcelo Gouveia, o sucesso de todo este processo teve um denominador comum: “O bom funcionamento e a boa parceria que existe entre estas três instituições”. “A reconstrução destas habitações é o exemplo de um trabalho que funciona”, afirmou, revelando que, para esta situação em específico, foi criado um regulamento especial de modo a alargar a ajuda financeira a que cada agregado teria direito.