ADN propõe processo clínico único
A candidatura regional do ADN à Assembleia da República propõe que seja criado um processo clínico único, por forma a acelerar a adopção da inovação terapêutica e tecnológica no SNS. "Na ideologia do ADN constatamos a vergonha que se vive em Portugal no acesso aos cuidados médicos, onde mais depressa uma pessoa que nunca contribuiu para o nosso sistema de saúde consegue ter um acesso mais célere e eficaz do que muitos dos portugueses", refere João Abreu, candidato n.º 2 da lista.
O partido tece duras críticas ao estado da Saúde no país, indicando que "a nossa capacidade de resposta integrada às necessidades em saúde dos cidadãos residentes em Portugal encontra-se em estado deveras fragilizado".
Constatamos que a garantia de cuidados médicos na qualidade e em tempo clinicamente aceitável não tem tido uma resposta eficiente nos últimos anos, o que é contraditório aos panoramas exigidos pela União Europeia. Outro ponto crucial é a informação e a falsa informação que se ancorou à era tecnológica, ou seja, o ineficiente uso desses dados bloqueiam o sucesso dos exames complementares de diagnóstico e de terapêutica, tornado menos holístico o output dessa informação que por sua vez fragiliza o sistema de saúde. O que se constata é que em plena era da transformação digital que apresenta elevados benefícios para os doentes, para os médicos e para a sociedade, mas que infelizmente continua aquém da realidade e do trabalho que temos que realizar. João Abreu, candidato n.º2 do ADN
O ADN defende que "a saúde é um dos pilares fundamentais da sociedade e cabe ao Governo desenvolver e garantir com qualidade essa prestação de cuidados de saúde primários a todos os cidadãos".