Milhões do PRR e subsídio de mobilidade mostram "atenção do Governo do PS em relação à Madeira", diz Cafôfo
Paulo Cafôfo apela a que, no próximo domingo, os madeirenses confiem o seu voto no PS, "contribuindo para voltar a eleger um Governo socialista e os deputados que melhor representarão a Madeira na Assembleia da República".
Hoje, no âmbito de uma ação de contacto com a população, no Funchal, o cabeça-de-lista do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais relevou "a solidariedade dos Governos socialistas em relação à Região Autónoma da Madeira".
Paulo Cafôfo apontou o exemplo o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) negociado pelo executivo nacional, ao abrigo do qual a Madeira recebe um total de 706 milhões de euros. "Um montante que equivale a 5% do total das verbas nacionais, ainda que a população da Região represente apenas 2,5% da população do País".
“Este é um instrumento financeiro importantíssimo e que permitirá efectuar investimentos determinantes em diversas áreas do desenvolvimento regional”, apontou o também presidente do PS-M, vincando que "tal só foi possível graças ao empenho do Governo da República liderado pelo PS, numa postura de promoção da coesão social".
Paulo Cafôfo destacou também o facto de "o executivo socialista ter vindo a cumprir o princípio da continuidade territorial, assegurando o pagamento do subsídio social de mobilidade, que se revela fundamental para garantir as deslocações aéreas dos madeirenses e porto-santenses dentro do território nacional". Neste âmbito, enfatizou, "só no ano de 2023, houve um investimento de 45 milhões de euros por parte do Governo da República".
O candidato socialista relembra que o actual modelo do subsídio de mobilidade foi aprovado pelo Governo do PSD/CDS e reafirma o compromisso do PS com a sua revisão. “Defendemos que os madeirenses apenas tenham de pagar à cabeça os 86 euros pelas viagens e os estudantes 65 euros, mas este é um processo que tem de ser trabalhado com responsabilidade”, referiu o socialista, lembrando as ameaças de algumas companhias áreas de abandonarem a rota da Madeira.
“Não podemos, em cima de um problema já existente, criar um problema ainda maior”, disse, defendendo "um diálogo entre os Governos da República e Regional para que seja possível rever a legislação em benefício da Madeira e dos madeirenses".