Centro Cultural e de Investigação do Funchal com espaços verdes renovados
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) - através da Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos, do Departamento de Espaços Verdes e Acção Climática - realizou, recentemente, uma intervenção no âmbito da renovação dos espaços verdes do Centro Cultural e de Investigação do Funchal (CCIF).
O Funchal é conhecido pelos seus jardins exuberantes com elevada diversidade, sendo fundamental desenhar cada vez mais espaços verdes tendo em conta a sua importância nos recursos naturais e na proteção da biodiversidade local. A escassez de recursos, o cenário das alterações climáticas e a instabilidade ambiental em que nos encontramos, força-nos a refletir e intervir na paisagem com algum cuidado e rigor. CMF
Segundo a vereadora com o pelouro do Ambiente, Nádia Coelho, foi criado um "jardim sustentável com base em modelos naturais", transformando para esse efeito "um talude de berma de estrada que confina com a Rua da Ribeira de João Gomes, num bonito jardim".
A autarca explica que foram utilizadas "espécies autóctones bem-adaptadas ao local", que permitissem "uma gestão equilibrada dos recursos, fomentassem a conservação da flora nativa e minimizasse os recursos de manutenção".
Este espaço, que começa a "encher-se de cor" nesta altura do ano, é composto por diversas espécies, "que se distinguem pelas suas dimensões, texturas, cores e aromas.
"Por entre os dragoeiros (Dracaena draco subsp. draco) e as faias (Myrica faya) surgem em flor os massarocos (Echium nervosum), as calêndulas (Calendula maderensis), as lavandulas (Lavandula pedunculata subsp. maderensis), os goivo-da-rocha (Matthiola maderensis), mais discretamente o hipericão (Hypericum canariense) e, para pautar o espaço de flores brancas falta ainda a floração das estreleiras (Argyranthemum pinnatifidum subsp. succulentum) que não tardam em dar o ar da sua graça", realça a autarquia emc omunciadod e imprensa.
Outra medida adoptada foi a utilização de estilha como cobertura do solo, "com a finalidade de reter a humidade no solo e de controlo de espécies espontâneas indesejadas".
Nádia Coelho salienta que houve aqui uma tentativa de "criar um jardim naturalmente mais amigo do ambiente sem, contudo, descurar das suas características estéticas e paisagísticas".