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Madeira

Criminalidade violenta e grave baixou na Madeira em 2023

Comandante Regional da PSP-Madeira destaca que o início de 2024 também apresenta a "tendência para uma descida na ordem dos dois dígitos"

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O Comandante Regional da Polícia de Segurança Pública, Luís Simões, destacou que a Criminalidade Violenta e Grave baixou consideravelmente, em 2023, na Madeira. 

Ainda sem dados definitivos, uma vez que o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) sobre o último ano ainda não foi divulgado, o superintendente chefe do Comando Regional também adiantou, esta manhã, que os números da Região em matéria de segurança no início de 2024 também apresentam uma "tendência" de descida, uma vez que os indicadores em toda a criminalidade também diminuíram de forma acentuada.

Os números da criminalidade denunciada e da proactividade do Comando Regional da Madeira são melhores do que a nível nacional, especialmente na descida da criminalidade violenta e grave, que será uma descida na ordem dos dois dígitos (...) E agora também poderei avançar que nestes dois primeiros meses de 2024, a tendência é para uma descida de dois dígitos em toda a criminalidade, quer nos crimes contra as pessoas, quer nos contra o património, contra o Estado e nos crimes contra a vida em sociedade Luís Simões, superintendente chefe da PSP-Madeira

Dados estes "indicadores positivos", o Comandante realçou que a Madeira é "um dos territórios mais seguros do país".

"Estamos muito longe de ser Joanesburgo ou qualquer coisa parecida, como se falou num fact-check, onde se chegou à conclusão que sim, a Madeira, está longe de ser Joanesburgo", sublinhou. 

Será que a Madeira já “parece Joanesburgo” em termos de criminalidade?

Ontem, um jovem turista, de 19 anos, foi esfaqueado quando caminhava na Praça do Povo, no centro do Funchal, tendo sido socorrido pelos Bombeiros Voluntários Madeirenses e pela EMIR e ficou internado no hospital. Os contornos deste incidente ainda não são conhecidos. Não se sabe, por exemplo, se os ferimentos resultaram de alguma agressão ou de uma tentativa de furto violento. No entanto, o episódio suscitou dezenas de comentários nas redes sociais, com alguns cidadãos alarmados com o aumento da criminalidade violenta na Madeira e a dizer que o nosso arquipélago já “parece Joanesburgo”. Será mesmo assim?

Ainda assim, Luís Simões também reconhece que ainda "não está tudo bem".

"Não dizemos que não há problemas para trabalhar, nem dizemos que não possam surgir, pontualmente, aqui ou ali situações que causam insegurança nas populações, mas estamos sempre atentos a isso", sublinhou, reforçando que há sempre diálogo tanto com o Governo Regional como com as autarquias, no sentido de "atacar estes sentimentos de insegurança".

Tudo continuaremos a fazer para que a Madeira seja, em todos os concelhos, em todos as freguesias, em todos os locais, seja um território seguro e onde qualquer problema que apareça tenha uma pronta resposta da Polícia de Segurança Pública", finalizou, durante o seu discurso de mais uma cerimónia, que decorreu no Comando Regional, por ocasião da entrega de 16 novas viaturas à PSP-Madeira.