PPM defende salários mais justos e melhores condições de trabalho
A candidatura do Partido Popular Monárquico da Madeira à Assembleia da República defende salários mais justos e melhores condições de trabalho aos portugueses.
Durante uma acção de campanha eleitoral realizada ontem junto ao Instituto de Emprego e Formação Profissional e Inspecção Regional do Trabalho, o partido abordou a questão da precariedade laboral.
O PPM manifesta-se "contra a contratação de pessoas através da precariedade de recibos verdes", explicando que esse tipo de contratação "só beneficia as empresas que um preço baixo, obrigam os prestadores de serviço a trabalhar 8 horas por dia, não pagam subsídios de férias e de Natal, não pagam subsidio de alimentação e ainda têm benefícios fiscais sobre a despesa paga mensalmente".
O governo, refere o partido, "é o maior contratador destes trabalhadores precários", alertando para a importância de celebrar contratos efetivos de trabalho.
A candidatura do PPM denuncia ainda que "alguns grupos hoteleiros e restauração exigem na altura da contratação de funcionários o conhecimento de línguas, mas recusam-se a pagar o subsídio de línguas", assim como as empresas que "se recusam a pagar horas extraordinárias aos funcionários com a desculpa que é para tirar em dias de descanso compensatório", que não chegam a acontecer.