GR disponível para “encontrar a melhor solução” para a Marinha
Albuquerque não se compromete em ceder o Cais 7 conforme desejo expresso pelo Capitão do Porto do Funchal
Disponível para “encontrar a melhor solução” mas sem se comprometer em ceder o Cais 7, eis a resposta do presidente demissionário do Governo Regional da Madeira ao desejo manifestado, em entrevista ao DIÁRIO, pelo Capitão do Porto do Funchal.
O também comandante da Zona Marítima da Madeira sugeriu que o Cais 7 – junto ao porto de recreio de São Lázaro - fosse reservado aos meios navais da Marinha por entender que "a operação da Marinha não pode estar condicionada por quaisquer movimentos portuários".
Confrontado com a pretensão manifestada pelo capitão-de-mar-e-guerra Rui Manuel Teixeira, Miguel Albuquerque reiterou o interesse da Região em dar todo o apoio à Marinha, mas não se compromete em ceder aquele ponto de amarração de forma permanente à Armada de modo a evitar constrangimentos operacionais.
“Temos a maior consideração pelas Forças Armadas, incluindo a Marinha, que desempenha papel determinante aqui na Região, nomeadamente no socorro e na fiscalização da nossa plataforma continental, e como tal estamos disponíveis para dialogar, porque não há nenhum problema com a Marinha nem com as autoridades marítimas em tentar solucionar essa questão”, manifestou Albuquerque, à margem da cerimónia comemorativa dos 31 anos do Comando Operacional da Madeira.
Mas não se compromete na cedência sugerida do Cais 7 alegando tratar-se de “questão funcional e logística dos Portos”, embora reitere “estamos disponíveis e sempre estivemos a manter as portas de diálogo e de concertação com as Forças Armadas” na procura da melhor solução para todas as partes envolvidas.