ADN quer legislar para impor limites à Inteligência Artificial
O ADN considera que é necessário legislar por forma a impor limites à Inteligência Artificial. A candidatura à Assembleia da República, pelo círculo da Madeira, defende que exista um aumento exponencial de taxas e impostos sobre as empresas estrangeiras que recorram à IA à Robotização ou à Automatização, unicamente com o propósito de reduzir postos de trabalho convencionais e consequentemente levando ao aumento de desemprego.
"No caso das empresas sediadas em território nacional, esse diferencial fiscal deve ser aferido caso a redução de postos de trabalho tenha por base a competição dessas empresas no mercado internacional", indica Miguel Pita.
O cabeça-de-lista assume que o partido defende que também em Portugal, à semelhança do que está a ser preparado pela União Europeia, exista uma "Legislação Penal apropriada contra o uso abusivo dessa Inteligência Artificial que possa deturpar a realidade, atingindo a privacidade de pessoas, discriminar o acesso à educação, à saúde, aos créditos bancários, processos de recrutamento, etc ... responsabilizando dessa forma as entidades colectivas ou singulares envolvidas".
O ADN diz-se a favor da proibição da manipulação cognitivo-comportamental das pessoas, assim como as alterações faciais e vocais na Internet ou de CCTV's que possam prejudicar a imagem e reputação de qualquer cidadão.