Os hierárquicos madeirenses
No DN de 25 de fevereiro de 2024, em Política, página 9, com o título: “Usar a Autonomia para baixar os impostos em 30%”, estando a foto com legenda por baixo: “Cafôfo, cabeça de lista do PS, defende uso da Autonomia para baixar Impostos”.
A dívida fabulosa, que o Dr. Alberto João Jardim deixou para os madeirenses pagarem, foi à volta de sete mil milhões de euros; estando todos os viventes na Ilha da Madeira e Porto Santo, quer seja pobre, rico ou milionário, a pagarem 30% do IVA a mais; para os viventes na Madeira e Porto Santo, liquidarem essa dívida; mais os juros elevados.
No mesmo dia, página 26, em Análise, com o título: “Fazer parte do problema e não da solução”, do Sr. Roberto Ferreira, ilustre subdirector do DN; estando em destaque no princípio da 3.ª coluna: “Albuquerque pensa apenas em si e coloca o PSD numa situação ridícula”.
Escusado será dizer, que quem tem o poder económico e financeiro na RAM, são as Sociedades Anónimas (SA); que dominam o poder executivo, ficando estes dependentes das suas decisões.
Na página 27, do mesmo diário verifico as fotos de pessoas de grande personalidade; que são: Dr. Eduardo Jesus, Secretário Regional de Turismo e Cultura; Dr. Bernardo Trindade, Presidente da AHP- Associação Hoteleira Portuguesa; Dra. Liliana Rodrigues, Professora Universitária; Ilustre José Manuel Rodrigues, Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira. Pessoas impolutas, que conheço com respeito e consideração.
No mesmo DN, página 37, com o título: “Sobre a importância da paisagem rural madeirense, do Ilustre Eng.° Joaquim Leça, estando em letra negra, no princípio o seguinte:
“Paisagem, um bem público que deve ser protegido, gerido e ordenado”.
Eu, José Fagundes, recordo-me a beleza que era no meio rural, da Ilha da Madeira, nos anos de 1960 a 70, a aproveitamento de todas as terras cultivadas, pelos homens e mulheres e, também, por alguns adolescentes.
Com a luta pela independência das Províncias Ultramarinas, foram recrutados milhares de jovens, para a defesa dos territórios que estavam sob o domínio de Portugal, que se chamavam as Colónias de Portugal.
Os jovens adolescentes começaram a emigrarem para vários países, onde tinham os seus familiares; para não serem mobilizados para o serviço militar.
Presentemente, existem milhares de hectares de terrenos baldios, por falta de mão-de-obra; o que está provocar os incêndios no meio rural, por causa da vegetação seca, que provocou a autocombustão, além daqueles que lhes pegam fogo.
José Fagundes