Paulo Neves lembra "caderno de encargos por cumprir na mobilidade"
“Ao invés de estarmos a criticar, todos os dias e quando estamos em campanha para as Eleições Legislativas Nacionais, a actuação de um Governo Regional que cumpriu e que, actualmente, tem resultados em todos sectores de actividade económica e social – algo que só o PS-M faz porque há muito esqueceu estas eleições e o seu foco são as potenciais Regionais – aquilo que é importante, neste momento, é garantir que, na próxima legislatura, sejam resolvidos os inúmeros dossiês que o Governo socialista da República não cumpriu” afirma o candidato pela coligação “Madeira Primeiro”, Paulo Neves.
O candidato referiu que desde 2019 que os "madeirenses aguardam pela revisão do Subsídio Social de Mobilidade para pagarem apenas 86 euros (e os estudantes 65 euros) pelas suas viagens aéreas ao continente, também há anos que esperam pela redução das Taxas Aeroportuárias nos Aeroportos da Madeira e Porto Santo e, inclusive, por obras fundamentais que tardam a chegar a estas Infraestruturas, para já não falar da necessidade do Governo da República agilizar o dossiê que prevê a revisão dos limites do vento no Aeroporto Internacional da Madeira e o que é que o Governo Português fez? nada”, aponta Paulo Neves, criticando a falta de resposta do Estado face a estas necessidades "urgentes e têm impacto directo na vida de quem aqui vive”.
Acrescenta “a lamentável falta de competência do Governo Português” na gestão da linha aérea Madeira – Porto Santo prorrogada num processo “que, ao invés de ser acautelado pelo Governo da República com base numa solução estável, continua à mercê de decisões a prazo”, que acabam por prejudicar "gravemente o direito à mobilidade dos porto-santenses, assim como a estabilidade e o desenvolvimento da economia local do Porto Santo", refere nota enviada pelo partido.
“São todas estas matérias que estão em causa e que devem ser resolvidas a nosso favor, porque é isso que a nossa população espera e precisa, de soluções e não de meras promessas” sublinha, por fim, o candidato, garantindo que estes são alguns dos compromissos que a sua candidatura irá assumir como prioritários assim que eleita e que, a 10 de Março.
“Está nas mãos de todos os madeirenses votar para combater a falta de respeito, de consideração e de compromisso que têm sido a regra por parte da República face à Região – em vez da excepção – nos últimos oito anos”, conclui.