Agitação marítima e vento forte até Domingo de Páscoa
Serviço nacional meteorológico estendeu avisos de mau tempo para o arquipélago madeirense
Capitania do Porto do Funchal emite recomendações
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) actualizou os avisos de mau tempo para o arquipélago da Madeira, emitindo alertas para agitação marítima e vento forte até ao Domingo de Páscoa, 31 de Março.
O estado do tempo no território madeirense estará condicionado devido à passagem da depressão 'Nelson', que provocará um aumento significativo da intensidade do vento com rajadas que poderão chegar aos 110 km/h, a ocorrência de aguaceiros e agitação marítima com ondas que poderão atingir os 10 metros.
Chuva, vento e agitação marítima forte na semana da Páscoa
A depressão 'Nelson' vai condicionar o estado do tempo na Madeira
O serviço nacional meteorológico emitiu para a costa Norte da ilha da Madeira um aviso laranja para agitação marítima entre as 12 horas de quinta-feira e as 12 horas de sábado, dias 28 e 30 de Março, com a indicação de "ondas de noroeste com 5 a 6 metros, podendo atingir 10 metros de altura máxima". O alerta diminui depois de intensidade até as 12 horas de domingo, com a previsão de ondas de noroeste com 4 a 5 metros, passando a vigorar, além da costa Norte, na costa Sul da Madeira e em todo o Porto Santo.
O vento forte de oeste com rajadas entre os 80 e os 100 km/h (aviso amarelo) fará sentir-se durante todo o dia de hoje em todo o arquipélago e, depois, entre as 9 horas de sábado e as 00 horas de domingo.
O aviso amarelo para precipitação "por vezes forte" apenas está previsto cobrir o arquipélago esta quinta-feira, até às 21 horas.
Com base nos avisos do IPMA, a Capitania do Porto do Funchal emitiu alertas para toda a comunidade marítima da Madeira e a população em geral para os cuidados a ter, nomeadamente o reforço da amarração das embarcações, bem como de manter a vigilância apertada das mesmas; evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, tais como os molhes de protecção dos portos, arribas ou praias, evitando ser surpreendido por uma onda; não praticar a actividade da pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas, já que nas actuais condições de agitação marítima o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.