Semana de reflexão
A vida está tão agitada, cheia de afazeres, também de problemas e preocupações que nos leva a não perder uns minutos a pensar no sentido dela, e no que ela poder-nos-ia ofertar – se bem que, em muitos casos, até nos oferece-se o comportamento da humanidade fosse diferente.
É verdade que, não podemos passar a vida a pensar no pior, nos perigos que nos espreitam, pois isso levar-nos-ia, pura e simplesmente, a não vivermos o que de bom a vida ainda nos dá.
Mas para nosso bem, pela nossa estabilidade, não nos podemos desligar do que está a acontecer de grave um pouco por todo mundo. Seria irresponsabilidade e, inclusive, uma certa falta de sensibilidade da nossa parte, se não perdêssemos uns minutinhos a refletir no nosso dia a dia e não pensássemos no sofrimento que milhões de pessoas estão sujeitas, um pouco por tudo o mundo, por razoes diversas e quase todas elas certamente dispensáveis.
O mundo nunca viveu propriamente numa paz profunda e consistente, se não era aqui era acolá, as convulsões sempre existiram, antes e depois das grandes guerras.
Porém, a uns tempos a esta parte, as coisas têm vindo a se agravar gradualmente e hoje corremos deliberadamente para um conflito que só Deus sabe as dimensões e consequências que pode atingir.
E isto é triste verificarmos se pensarmos que, no fundo é uma minoria de indivíduos sem escrúpulos e com sentido ganancioso e ávidos de cada vez mais PODER que conseguem impor as suas tenebrosas vontades a milhares ou mesmo milhões de pessoas.
Ferem, matam, destroem famílias inteiras, espalham o pânico, a amargura, o sofrimento, a fome, para satisfazerem caprichos pessoais, perante os olhares de um mundo que critica, até as vezes ajuda a que sofrimento ainda não atinja maiores dimensões, mas pouco ou nada faz para pôr cobro de uma vez por todas a estas arbitrariedades.
É claro que não e fácil, sem talvez fazer correr mais sangue, mas se todos os países tivessem vontade de acabar com os conflitos, nenhuma nação sozinha conseguiria levar os seus criminosos intentos até ao fim, por maior que fosse ou material bélico que tivesse.
Ninguém vive só neste mundo ou sozinho consegue destruir tudo e todos, sem que seja também destruído.
E as vezes não é tão difícil quanto se pensa. Recordamos que - embora estejamos a falar em dimensões diferentes, evidentemente – quem falasse es 1972, 1973, deitar abaixo o regime ditatorial então existente em Portugal, seria uma loucura, algo impossível, porque eles tinham todo o PODER na mão, a forca da P I D E, todas as informações e todo o mais que se falava. Contudo, deu-se o 25 de Abril e todo esse poder se desmoronou como se fosse um baralho de cartas.
Claro que, em relação ao MUNDO tudo é diferente por algumas razoes bem visíveis. Muitos países estão nas mãos de verdadeiras quadrilhas de malfeitores e outros apoiam-se em bandos de terroristas para se manterem no PODER ou mantêm, porque lhes convém, organizações criminosas organizadas e estacionadas dentro dos seus territórios.
De modo que, não é preciso ser bruxo para prever um futuro sombrio, se não para toda a humanidade, para grande parte da população mundial.
- Como Cristãos, aproveitemos esta SEMANA SANTA para pedirmos a DEUS o fim ou tréguas nestes conflitos de modo que o mundo, católico ou não, possa passar estes dias com alguma tranquilidade, se bem que, os que estão verdadeiramente a sofrer não vejam o seu sofrimento e pesadelo passarem de um momento para outro.
Contudo, - enquanto esses irracionais, “psicopatas -selvagens” nos vão permitindo - é legitimo pedirmos a Deus para que todos nós tenhamos uma FELIZ PASCOA.
Juvenal Pereira