"PSD e PS têm de perceber que bipartidarismo acabou", atira Francisco Gomes
Sobre os dois novos líderes da Assembleia da República, o deputado madeirense do Chega com assento parlamentar, Francisco Gomes, realçou o facto de que o que se passou quanto à eleição do presidente do parlamento "pode bem ser um prenúncio" das dificuldades que serão sentidas durante a legislatura que agora começa e que se aprofundarão, caso o PSD não saiba fazer uma leitura inteligente do contexto político nacional.
A realidade política mudou, o bipartidarismo acabou e o Chega não pode admitir que os 1,2 milhões de votos depositados no seu projecto sejam espezinhados por dois partidos, PSD e PS, que se julgam donos das instituições públicas e do Estado. Tem de haver humildade do PSD e a percepção de que não vai a lado nenhum sem o apoio do Chega. Francisco Gomes, deputado do Chega-Madeira na Assembleia da República
Para o deputado madeirense, o PSD tem de esclarecer se irá alinhar com a Direita, por ordem de dimensão das respectivas bancadas, ou se irá escolher negociar com os partidos à sua Esquerda, nomeadamente o PS e os seus aliados.
Vamos esclarecer o que interessa aos portugueses e ao país. É esta simples clarificação que o CHEGA e os portugueses precisam conhecer. O PSD não tem um resultado eleitoral que lhe permita apenas comunicar qual serão as suas posições. Por isso, para obter os votos do CHEGA, terá de escolher entre negociar com a Direita responsável ou com a Esquerda fundamentalista Francisco Gomes, deputado do Chega-Madeira na Assembleia da República
Segundo Francisco Gomes, desta escolha resultarão ilações que serão tiradas pelos portugueses e das quais poderão advir consequências eleitorais e polícias.
“Os portugueses tirarão as suas conclusões e perceberão que o PSD é igual ao PS, ou seja, ambos foram incompetentes na governação do país nos últimos cinquenta anos, arrastando-nos para a pobreza e para a cauda da Europa, e querem prolongar este ciclo penoso de incompetência, compadrio, impunidade e corrupção do Bem Comum", sublinhou.
A concluir, Francisco Gomes realça a posição do Chega como a única alternativa viável ao governo de reformas e de mudança que o país precisa para ultrapassar os muitos desafios que se colocam.
"O Chega e as suas opções políticas são a verdadeira e única alternativa para retirar o país da miséria social a que a Esquerda incompetente e a Direita frouxa nos levaram com a sua falta de coragem e compadrio político no centrão, sem opções de verdadeiro desenvolvimento social e nivelando tudo por baixo", finalizou.