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Madeira

Mercado imobiliário na Madeira caiu 11% em 2023

Apesar da quebra no valor, o número de casas vendidas teve queda ainda maior, -20%.

Foto Shutterstock
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O número de alojamentos familiares transaccionados na Madeira em 2023 caiu mais de 20% em 2023 face a 2022, totalizando assim quase 3.300 casas vendidas. Contudo, a quebra não se cingiu ao número de casas, também caiu o valor das transacções, cerca de 11%, saldando-se em mais de 747,5 milhões de euros de volume de negócios.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, "em 2023, todas as regiões registaram reduções do número e do valor das transações de alojamentos relativamente ao ano anterior", com a Península de Setúbal, o Algarve e a Região Autónoma dos Açores a terem "taxas de variação de -25,2%, -24,6% e -19%, respetivamente, no número e de -17,2%, -15,6% e -16,1%, pela mesma ordem, no valor. No Alentejo, o número de transações reduziu-se em 17,8% (redução de 15% em valor)".

Já no Centro, "com reduções, face a 2022, de 11,8% no número e de 7,4% no valor, foi a região que apresentou a menor contração do mercado imobiliário no último ano. Igualmente com reduções inferiores à média nacional cotaram-se o Norte e o Oeste e Vale do Tejo, com taxas de variação do número de vendas de -16% e -17,4%, respetivamente, e, em valor, de -10,1% e -10,5%, pela mesma ordem. Na Grande Lisboa observou-se uma redução do número de transações de 22,1%, acima do registo da Região Autónoma da Madeira (-20,4%). Em valor, as regiões anteriormente mencionadas apresentaram taxas de variação de -11% e -11,2%, respetivamente", acrescenta o INE.

De referir que o último trimestre de 2023 foi o pior dos quatro trimestres de 2023, saldando-se em 154 milhões de euros das 729 casas vendidas, registando quebras tanto trimestralmente (3.º trimestre de 2023), em 212,1 milhões de euros de 877 imóveis, como em termos homólogos (4.º trimestre de 2022), em 180,5 milhões de euros de 838 imóveis transaccionados.

A nível nacional, em 2023, "do total de 136.499 alojamentos transacionados, 116.752 habitações foram adquiridas por Famílias, sendo que os Restantes Setores Institucionais foram responsáveis por 19.747 transações", sendo que "comparativamente com 2022, as Famílias registaram uma taxa de variação de -19,8% no número de transações, que traduz uma redução mais acentuada que a apurada para os Restantes Setores Institucionais, -11,8%. A percentagem de aquisições de alojamentos pelos Restantes Setores Institucionais fixou-se em 14,5% em 2023, o registo mais elevado desde 2020".