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Madeira

PAN Madeira reforça que "aposta deve ser feita no social"

Foto DR/PAN
Foto DR/PAN

O PAN Madeira emitiu uma nota onde reforça que "a aposta que deve ser feita no social, nomeadamente na valorização dos profissionais de serviço social", não pode ser descurado, numa nota dando conta da actividade da sua deputada única, Mónica Freitas.

"Sendo a área social das mais importantes para uma sociedade, é fundamental valorizar os/as profissionais que asseguram trabalho nestas matérias, sobretudo numa fase em que enfrentamos cada vez mais desafios complexos, como a crise habitacional, os empregos precários, o envelhecimento da população, o aumento das doenças mentais e a baixa natalidade", realça.

Recordando que "ontem assinalou-se o Dia Mundial do Serviço Social, uma profissão das mais antigas e importantes numa comunidade, e que na Madeira contempla cerca de 400 pessoas empregadas.", a deputada Mónica Freitas lembra que o partido tem, ao longo das suas intervenções na Assembleia Legislativa Regional, tem "reforçado a importância destes profissionais na execução de respostas ao nível do combate da pobreza, promoção da igualdade de género e justiça social e de respostas ao nível da educação, emprego, saúde e habitação".

"Falamos muitas vezes da falta de psicólogos/as nas escolas e centros de saúde, apontando para os rácios, mas esquecemo-nos de referir a ausência dos/as assistentes sociais também em setores como a educação e de analisar o rácio de assistentes sociais para o número de famílias que procuram por apoios.", realça. "A quantidade de profissionais que estão em condições precárias nas IPSS, e a quantidade de outros profissionais não qualificados que ocupam lugares de assistentes sociais", preocupa.

Por isso, "é fundamental apostar neste setor, não só valorizando a profissão, como atualizando as tabelas remuneratórias das IPSS, fixar estes profissionais na Região e garantir que os serviços estão constituídos por número suficiente de profissionais de modo a garantir a qualidade dos serviços", exige.

E acrescenta: "É preciso olhar para estes/as profissionais do ponto de vista do trabalho, o cansaço emocional, o esgotamento derivado do excesso de burocracia e falta de respostas na comunidade. Em tempos de desastres naturais e outros fenómenos, batemos palmas a vários profissionais mas não podemos esquecer os que estão constantemente no terreno, nas instituições, muitos a dar apoio psicossocial 24h."