Candidatura de Manuel António dá eco a mensagem de apoio de Jardim
As 'directas' no PSD-Madeira são amanhã entre Miguel Albuquerque e Manuel António
Hugo Velosa juntou-se também aos apoiantes de Manuel António
Alberto João Jardim deixou, este fim-de-semana, uma mensagem de vídeo a apoiar a candidatura de Manuel António.
Ora, a candidatura de Manuel António enviou essa mesma mensagem para a comunicação social, salientando que o antigo presidente do PSD e do Governo Regional da Madeira acredita que, no próximo dia 21, seja dada "a resposta adequada às ameaças e façam justiça, elegendo Manuel António Correia".
[Chegamos a um momento em que precisamos] que o PSD volte a ser o partido decisivo que é para manter esta vitória da autonomia. Precisamos de um homem que acabe com esta coisa do PSD se ter transformado num partido de interesses e voltemos às causas que nos unem. Deixemos de divisões. Gente que vem para dividir e que só pensa nos seus interesses e que perde a vergonha ao usar as suas posições hierárquicas para estar a pressionar as pessoas que estão abaixo: essa gente não nos serve. Alberto João Jardim
Defende que “uma pessoa que tem verticalidade, que tem ética, mesmo que tenha sido pressionada, mesmo que tenha sido ameaçada, mesmo que tenha sido chantageada pelo seu superior hierárquico, o voto é secreto. E, no momento do voto, a ética, a honestidade intelectual, mas que se esqueça das ameaças e, no segredo do voto, se faça justiça”.
É preciso também voltar à unidade. Durante nove anos, vivemos um clima de desunião. Ora, o líder tem de unir. E uma das exigências que fiz ao Manuel António para estar agora a falar convosco, é que ninguém fica de fora. É que temos de nos unir todos. A força da Madeira está na unidade do PSD. Por isso, posso vos garantir que ninguém será afastado como houve este divisionismo ao longo destes nove anos. E posso-vos garantir que todos juntos vamos ser o grande partido da Madeira. Alberto João Jardim
Lembrando o trabalho de Manuel António Correia à frente do Instituto de Habitação da Madeira, considerando-o como “uma máquina de trabalho", destaca, igualmente, a sua maneira de ser e os valores que defendia e defende para a Região.
Alberto João Jardim explica que Manuel António é “um de oito irmãos, de uma família rural modesta, mas daquelas famílias que tinham sido exigentes na educação dos filhos, que tinham transmitido valores da lealdade e de honestidade”.
Para Alberto João Jardim, não são precisos discursos muito elaborados para se estar na política: "É a maneira como ele fala ao povo e nós precisamos de pessoas que compreendam o povo, que percebam o povo, que ponham o povo acima de tudo e não os seus interesses pessoais”.
Manuel António, tal como referiu Alberto João Jardim, “tem uma linguagem que todos percebem e tem uma linguagem que sabe ir ao encontro das pessoas e, por outro lado, é também um homem que, como poucos, sabe ouvir”.
Jardim conclui salientando que teve oportunidade de verificar como Manuel António "tinha uma grande abertura para tudo e todos. Desde as pessoas, com um problemazinho mais simples ao problema maior, falavam com ele”.
Hugo Velosa junta-se aos apoiantes de Manuel António
É mais um apoio declarado à candidatura de Manuel António à liderança do PSD-Madeira. Hugo Velosa, antigo deputado do PSD-M na Assembleia da República também já disse “presente” e declarou, publicamente, o seu apoio à candidatura encabeçada por Manuel António.
Na publicação divulgada nas redes sociais, Hugo Velosa diz que “no dia 21 de março há eleições internas no PSD da Madeira. Espero que os militantes votem em Manuel António Correia. É necessário mudar e ele tem enormes qualidades políticas e pessoais para ser o novo líder”.
Hugo Velosa, advogado de formação, desempenhou várias funções ao serviço do PSD, tendo sido eleito à Assembleia pelo círculo da Madeira à Assembleia da República pelo PPD/PSD Madeira entre 1995 e 2015, com especial destaque para as suas intervenções nas áreas da Economia, mas também dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Com um vasto currículo, destaca-se o seu percurso como professor universitário, mas também como dirigente na Liga Portuguesa de Futebol Profissional e da Federação Portuguesa de Futebol, tendo também presidido à Casa da Madeira em Lisboa.