DNOTICIAS.PT
Madeira

"Bitcoin é mais igualitário e mais livre"

None

"Bitcoin é mais igualitário", "democrático", "livre" e ajuda a combater "regimes repressivos". Os termos foram usados esta tarde durante a Conferência 'Atlantis Bitcoin' por Farida Nabourema, uma activista de origem do Togo, um país com um regime ditatorial e com um nível de corrupção muito acima da média mundial, o que na sua opinião obriga a população a redobrados esforços no pagamento de sobrecarga de taxas pelo desvio de capitais perpetrados por políticos ligado ao regime.

co-fundadora e porta-voz do movimento Faure Must Go e actua como directora executiva da Liga Civil Togolesa, uma ONG que trabalha para promover a democracia, o Estado de direito e a igualdade no Togo. Farida foi a organizadora da Conferência Africana do Bitcoin em Accra, Gana, em Dezembro de 2022 mostrando-se, desta forma, defensora da rede Bitcoin.

Na sua opinião a bitcoin pode capacitar os movimentos de justiça social e até de resistência civil, não só no seu próprio país, que durante décadas esteve 'aprisionado' ao sistema monetário francês, no qual, obrigava, exemplificou, a "15% nas taxas de câmbio" sempre que qualquer compra era realizada, como também tinha o direito de ficar, fruto do colonialismo, com as "reservas de ouro" do seu país, recordou a história da nação africana.

Um depoimento no painel cujo tema principal era "como os activistas mundial usam a Bitcoin - a Bitcoin é uma ferramenta para o activismo? e no qual também participaram Jack Dorsey e Lyn Alden, que aplaudiram o trabalho que tem a cidadã africana tem vindo a realizar naquele continente.

Ora para a Farida a rede de bitcoin permite com os seus concidadãos percebessem pela primeira vez que estão perante um sistema mais igual e que por seu turno faz com que proporcione níveis mais democráticos quer a nível político quem a nível económico num país pouco amigo da democracria.

Numa ronda final, Alex Gladstein, o moderador do painel, mostrou-se curioso por saber que benefícios tinham tirado os três convidados tiraram, e Jack Dorsey, o  fundador do Twiter, foi mais conclusivo ao remeter para as palavras de uma activista como Farida.