Não tenham medo. Sejamos livres!
Estamos a sensivelmente a poucas horas de vivenciarmos mais um momento histórico no PSD-M. Amanhã decorre mais um acto eleitoral no meu Partido que ao longo de mais quatro décadas tem sabido transformar esta Região numa ilha mais próspera, mais rica, mais igual e livre.
Para trás ficou gente que vivia em grutas; Gente que nem luz tinha nas suas casas; Quem nem gota de água jorrava nas torneiras das precárias cozinhas em terra batida que os meus olhos viram; Para trás ficou uma terra, a nossa terra, que era incapaz de gerar oportunidades ou sequer oferecer pequenos sonhos. Enfim, muito ficou para trás.
Chegados até aqui, é preciso dar uma resposta aos novos anseios. Chegados até aqui é urgente introduzir um novo paradigma com a mesma tenacidade tão ou mais exigente que outras gerações experienciaram.
Chegados até aqui, é tempo de proporcionar um novo ciclo de esperança, de abrir um novo quadro onde o desígnio colectivo seja um imperativo do bem-comum. Sem desconfianças. Que inspire. Que unifique.
Chegados até aqui, só um PSD credível, com uma liderança forte, carismática e empreendedora conseguirá materializar boa parte de um lote de expectativas que fomos sabendo alimentar; Chegados até aqui, é preciso dar passos firmes e alinhados em valores, prioridades elementares consubstanciadasnuma visão consensual.
Não tenho dúvidas que chegados até aqui devemos optar por um líder que defenda e promova a democracia interna; Que garanta a participação e a representação igualitária de todos os militantes; Que chegados até aqui, esta não é hora de vergar. De temer ou ceder a imposições ou pressões.
É tempo de construir um novo rumo e não valem asintimidações aos militantes. É intolerável que ao dia de hoje a coação ainda seja arma dos que ainda julgam que é pela força que se vence o desejo de mudar. Não vale tudo. Esqueçam aqueles que julgam que um verdadeiro líder se impõe por troca de míseros amendoins e muito menos julgue que se faz pelo tom dasameaças, da chantagem, da intimidação ou por outros comportamentos que visam manipular ou forçar alguém a agir de determinada maneira. Era evitável esta acçãopsicológica ou emocional que assisti e que outros companheiros sofreram.
Somos livres de escolher o futuro do nosso partido.
Companheiro(a) lembre-se que foi numa madrugada de 25 de Abril de 1974 que Salgueiro Maia disse aos militares presentes na parada do Quartel de Santarém: “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos”. A Madeira também está na fase do “estado a que chegámos”. E temos de optar. Agir. Ou mudamos ou resignamo-nos. A opção é nossa. Eu prefiro mudar a ter que me lamentar.
Creio que devemos evitar horizontes de instabilidade que possam prejudicar a capacidade do nosso de Partido ganhar eleições e governar sem sobressaltos e sem recursos a bengalas; Devemos apoiar uma candidatura que represente uma nova geração de líderes dentro do partido, trazendo novas ideias e perspectivas de governação. Só um candidato com amplo apoio popular pode ter mais chance de sucesso eleitoral.
Hoje por hoje não estamos apenas a escolher o nossolíder, o presidente do PSD-Madeira, estamos a escolher o futuro candidato às eleições regionais com maior hipóteses de ser presidente do governo regional. Uma má decisão poderá comprometer tudo e neste momento tão crucial Manuel António Correiadá-nos essa garantia.
Acredito que só um candidato com um longo histórico de serviço e compromisso com os valores do Partido pode ser visto como uma escolha sólida; Só com um candidato com capacidade de liderar e mobilizar o partido, carismático e eficaz, pode ser capaz de virar esta longa página.
Acredite não me move nada contra ninguém, apenas quero ser livre de escolher o que acho melhor para o meu Partido e para a Madeira e saiba de antemão que foi por tudo isto que decidi votar em Manuel António Correia.
Por um Futuro Melhor!