Marcelo, um presidente de fação
«Serei o presidente de todos os portugueses», disse o presidente da República após ter vencido as duas eleições. Nunca foi nem é. Durante o primeiro mandato pareceu um malabarista/contorcionista dando uma no cravo e outra na ferradura, já que, o governo do PS, apesar de contrário à sua cor política, estava a roubar o programa político do seu, PSD. Esperou sempre uma oportunidade para entregar o poder à direita. Fê-lo com competência e até se substituiu à sua fação como oposição, muitas vezes.
Teve dois pesos e duas medidas para o mesmo problema. Cá dissolveu a Assembleia da República, em nome do «Povo é quem mais ordena», (na prática não manda nada!), dizendo que era para «clarificar» e para «estabilizar»... a estabilização é para os seus correligionários e para os interesses económicos, que representam. Na Madeira, uma situação idêntica, porque o presidente do governo regional da Madeira é PSD, fez vista grossa.
Na ânsia de colocar o seu PSD, no poder abriu portas à extrema-direita, ficando ligado ao avanço do Chega fascista!A História não o absolverá!
Vítor Colaço Santos