PJ chamada a investigar ‘atentados’ contra Teatro Baltazar Dias há 32 anos
Recorde a edição de 19 de Março de 1992 neste ‘Canal Memória’
Um incêndio nos panos dos cenários do palco do Teatro Municipal Baltazar Dias foi a ‘gota de água’ que levou a Câmara Municipal do Funchal a alertar a Polícia Judiciária para a necessidade de investigar uma série de acidentes que estavam a acontecer nesse espaço.
Num período de cerca de um mês e meio, aconteceram três estranhos ‘incidentes’ relacionados com o Teatro. O primeiro foi a destruição de um piano ‘Steinway’ apenas alguns dias depois de ter chegado à Madeira, na sequência de uma oferta do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa.
Uns dias depois, eis que deu-se um princípio de incêndio numa das portas principais e, a 18 de Março de 1992, houve novo incêndio, desta feita no palco, o que poderia ter consequências mas graves. Os funcionários aperceberam-se e enquanto aguardavam a chegada dos bombeiros, tentaram debelar as chamas. A consequência foi o alagamento do teatro.
João Dantas, que na época era o presidente da autarquia funchalense, dizia que eram “demasiadas consequências”, pelo que as autoridades competentes tinham de investigar aquilo que se estava a passar.