Actividade 'Mapear as Memórias do Risco' juntou 53 participantes na Universidade Sénior do Funchal
A Universidade Sénior do Funchal acolheu, hoje, a actividade 'Mapear as Memórias do Risco', incluída no programa de 'Março, Mês da Protecção Civil'. Iniciativa, que reuniu cerca de 53 participantes, contou com a presença do vice-presidente da CMF.
Na sua intervenção, Bruno Pereira explicou que, "na protecção civil, existe um ciclo que inicia-se na sensibilização, em que segue a resposta, e por fim a recuperação". E foi no âmbito da sensibilização que enquadrou a actividade 'Mapear as Memórias do Risco', referindo que o risco é composto pelo produto do perigo pela exposição, possuindo-se maior controlo sobre esta última variável.
"Uma das formas de diminuir a exposição é através da sensibilização, conhecendo os riscos e aprendendo as medidas de prevenção e autoprotecção", vincou.
Acrescentou ainda que "o público-alvo desta atividade tem memórias e experiências adquiridas ao longo dos anos, o que permite ter uma visão diferente sobre o território e sobre os riscos".
A actividade 'Mapear as Memórias do Risco' teve como objectivo identificar as datas e acontecimentos de que os participantes se recordam, desenhando no mapa as áreas que lembram-se serem afectadas.
"Esta actividade constituiu uma metodologia participativa na temática da análise de risco, promovendo um amplo envolvimento dos cidadãos, bem como, promoveu um aumento da perceção de risco no território de vivência, reconhecendo também a diversidade de saberes e a visão distinta dos participantes face ao conhecimento técnico-científico", salienta a autarquia em comunicado de imprensa.