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Madeira

Edifícios licenciados e concluídos cresceram como não acontecia há mais de 10 anos

Foto Shutterstock
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Os dados preliminares, divulgados hoje pela apurados pela Direção Regional de Estatística da Madeira, sobre uma parte do sector da Construção, revelam que no ano passado "foram licenciados 508 edifícios, mais 4 (+0,8%) que em 2022 (504)", enquanto que "os edifícios concluídos ascenderam a 403, traduzindo-se num aumento de 5,5% face a 2022 (382)".

Ora, tendo esta informação sido recolhida junto das Câmaras Municipais da Região, no âmbito do Sistema de Indicadores de Operações Urbanísticas, salienta a DREM que "em ambas as variáveis registaram-se máximos relativamente aos valores apurados nos últimos anos. No caso dos edifícios licenciados, não se registava um valor tão elevado desde 2012; nos edifícios concluídos, desde 2013".

Especificando, "das obras de edificação e demolição licenciadas, 69,3% correspondiam a construções novas (352), das quais 87,8% tinham como destino a habitação familiar (309). Estas obras originaram o licenciamento de 1.105 fogos em construções novas para a habitação familiar, mais 61,5% que em 2022 (684)", destaca a DREM, situação que não estará alheia a necessidade de construção de habitação e que tem sido aproveitada com fundos comunitários (PRR) para habitação, sobretudo pública, para colmatar a falta de casas disponíveis no mercado para os mais vulneráveis.

"Quanto aos edifícios concluídos (403), 68,0% destes diziam respeito a construções novas para habitação familiar (274). No que se refere aos fogos concluídos em construções novas para habitação familiar (600), os resultados indicam um decréscimo de 23,5% relativamente ao ano anterior (784)", o que também pode ser compensado já este ano e nos próximos, uma vez que entre o licenciamento, a execução e a conclusão, por norma demora meses.

Termina a DREM salientando que, "relativamente ao 4.º trimestre de 2023, os edifícios licenciados (117) registaram um aumento de 7,3% em relação ao trimestre homólogo, enquanto os edifícios concluídos (91) observaram uma diminuição de 14,2%", o que pode ser gerador de preocupação perante a estagnação dos projectos ou apenas alguma demora em serem licenciados.