Albuquerque atribui ao PS a grande ascensão do Chega
"Não há nada como vitimização em política para ter a compreensão e sobretudo o apoio das pessoas"
Sobre a possibilidade de haver eleições Regionais antecipadas, Albuquerque reiterou o que afirmou na entrevista hoje publicada no DIÁRIO, sublinhando a importância da "estabilidade", mas sem apontar qual será a decisão do presidente da República que mais garantias dará para alcançar o desiderato.
Sobre o significativo crescimento do Chega, admitiu que já era "expectável", mais ainda com a ajuda "da cerca sanitária que o PS fez ao Chega", juntamente com a restante esquerda.
"Não há nada como vitimização em política para ter a compreensão e sobretudo o apoio das pessoas"
Ainda assim recusa alinhar em "dramas" face à aproximação do CH, ao lembrar que o Partido de André Ventura tem toda a legitimidade como qualquer outro reconhecido pelo Tribunal Constitucional.
A confirmar-se a vitória da AD nestas eleições Legislativas Nacionais por margem não superior a três mandatos este poderá ser um trunfo do PSD-M através dos 3 deputados eleitos na Região.
Albuquerque para já não quer dar muita importância a esse pormenor, mas não deixa de lembrar que há um conjunto de questões do interessa da Madeira pendentes com a República que importa resolver.
"Estamos aqui para contribuir para uma solução de estabilidade a nível nacional" começou por ser a resposta, acrescentando que a representação parlamentar nacional serve essencialmente para resolver os problemas nacionais, onde também se inclui questões do interesse da Região.
Pormenor que pode ganhar peso na composição da futura maioria na Assembleia da República, que leva Miguel Albuquerque a lembrar que também "ficou bastante claro desde o primeiro dia da nossa campanha que há um conjunto de questões que o governo nacional e as forças nacionais têm que resolver com a Madeira", afirmou, à margem de evento no Convento de Santa Clara.