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Porto dá quase 'empate técnico', porque AD não tira vantagem da derrocada do PS

Foto Shutterstock
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O distrito do Porto, o segundo com maior número de assentos parlamentares, reservou mais uma leitura peculiar destas eleições legislativas, pois nem a AD conseguiu tirar grande proveito da coligação entre PSD e CDS e PPM, para eleger mais deputados que os social-democratas tinham eleito em 2022 (14), nem aproveitaram a queda a pique do PS, que perdeu quase 81 mil votos e passou de 19 deputados para 13.

Quem, uma vez mais, beneficiou desta derrocada socialista foi o Chega que passou de quinta força mais votada no distrito para terceira força e de dois para 7 deputados, com 15,33% dos votos.

A IL manteve os mesmos dois deputados com 5,74% dos votos, o mesmo para o BE que tinha eleito dois deputados e, agora, mesmo perdendo em percentagem (4,78% para 4,66%), manteve os representantes.

Surpresa maior foi o Livre que passou de 11.433 votos para mais do triplo (37.319) e com 3,35% conseguiu o seu primeiro deputado pelo Porto. O mesmo fez a coligação do PCP-PEV (CDU), que contudo perdeu quase 6 mil votos e com 2,38% elegeu o último deputado.

Neste distrito a taxa de participação foi de 70,05%, pois de um total de 1.591.759 inscritos, foram votar 1.115.025 pessoas nas 243 freguesias. A taxa de abstenção foi de 30%.