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eleições legislativas Madeira

PPM cumpre objectivo mas lamenta "silenciamento" a nível nacional

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O Partido Popular Monárquico (PPM) obteve 0,30 % (451 votos) na Madeira. Um resultado que o cabeça-de-lista, Paulo Brito – que pelo menos desde 2016 representa partido e foi candidato a diversas eleições na Madeira – vê com “bons olhos”.

“O PPM aqui na Madeira, este ano, propôs-se a subir o número de votos e conseguimos subir o número de votações (…). Tivemos mais 0,3% em relação aos 0,2% de 2022”, constatou o candidato do único partido monárquico a ir a votos.

Paulo Brito assegura também que o PPM está mais preparado para ir a votos, em caso de eleições regionais antecipadas na Madeira.

“Agora é continuar a trabalhar. Foi um bom teste. Ao que tudo indica iremos ter eleições aqui na Região Autónoma da Madeira – tudo depende agora daquilo que o senhor Presidente da República irá dizer no próximo dia 26 de Março – mas aí, sim, já iremos apostar muito mais e esperar por melhores resultados”, assumiu.

Avançou ainda que, neste cenário, o PPM poderá concorrer coligado com outras forças partidárias e que tem mantido contactos para esse efeito.

“Posso adiantar que alguns partidos têm-nos contactado para fazermos uma coligação, mas ainda nada está decidido”, disse.

“Neste momento aquilo que temos a fazer é continuar a trabalhar (…). Nós fazemos uma política séria, sem promessas eleitoralistas e populistas e lamentamos que os eleitores vão iludidos nessas promessas”, acrescentou.

Numa outra nota, o candidato do PPM, pelo círculo eleitoral da Madeira, criticou a “tentativa de silenciamento por parte dos meios de comunicação social a nível nacional” em relação ao seu partido.

“Só tivemos direito aos meios de comunicação social regionais e, entretanto, vimos que os meios de comunicação a nível nacional como SIC e TVI deram voz a todas as outras forças partidárias e silenciaram o PPM aqui na Madeira (…). Necessitamos de mais autonomia a nível da comunicação social e que não nos tentem silenciar por nós sermos um partido monárquico”, reiterou, dando conta que o partido está a ponderar apresentar uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE). E.F.