"Confiança dos madeirenses" pressiona Marcelo
Foi acompanhado por Rui Barreto, líder do CDS e pelos candidatos da coligação 'Madeira Primeiro' que Miguel Albuquerque fez a declaração de vitória.
A garantia de eleição de 3 deputados e ao aumento do número de votos em relação às eleições legislativas nacionais de 2019 e 2022, foram resultados que deram um "vitória expressiva", ainda mais a acontecer em plena crise política regional.
"Houve um reforço da confiança dos madeirenses que voltaram a confira no nosso projecto político", afirmou o líder do PSD-Madeira, o primeiro a falar e a sublinhar que "mais uma vez, os madeirenses rejeitaram o socialismo".
Albuquerque falou perante dezenas de militantes que acompanharam a noite eleitoral na sede e agradeceu o empenho na campanha. Agradecimento ainda maior aos madeirenses que foram em grande número às urnas.
O líder social-democrata garante que os deputados eleitos - Pedro Coelho, Paula Margarido e Paulo Neves - "serão os primeiros a colocar os interessas da Madeira em primeiro lugar".
Questionado sobre se estes resultados lhe dão ânimo para a corrida interna e para umas eventuais eleições regionais, Miguel Albuquerque garantiu que não é pessoa de "se deprimir" e assegura que o importante é ter a "humildade de explicar que o que está em causa é a Madeira e os madeirenses".
"Esta é uma noite para celebrar a nossa vitória nas eleições nacionais", afirmou, rejeitando comentar a corrida interna à liderança que acontecerá a 21 de Março.
O que comentou foi a possibilidade de Marcelo Rebelo de Sousa não convocar eleições regionais antecipadas, depois dos resultados de hoje.
"Tudo vai depender do Presidente da República (...) e das circunstância nacionais e regionais", afirmou, recordando que esta foi um "reforço da confiança no PSD e na co9ligação".
O aumento da votação no CH não o preocupa porque "não são votos que foram disputados connosco, isso é uma ilação que a oposição tem de tirar".
"O PS perdeu 10 mil votos, não foi o nosso espaço que perdeu", garante.
Vitória num momento difícil
Rui Barreto, líder do CDS destacou a grande afluência às urnas, no ano em que se "comemora a liberdade" e a "grande vitória da Madeira e da nossa autonomia".
O líder do CDS destacou o facto de, "numa conjuntura difícil", a coligação continua a "merecer a confiança dos madeirenses".
Defender os madeirenses
Pedro Coelho encabeçou uma lista que de candidatos que fez campanha numa situação difícil, mas garante que "hoje a democracia ganhou", com a diminuição da abstenção.
"Nós seremos os deputados pela Madeira, dos que votaram em nós e dos que não votaram em nós", promete.