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eleições legislativas Madeira

Alternativa 21 lamenta não ter conseguido passar mensagem ao eleitorado

Miguel Silva,
cabeça-de-lista da ‘Alternativa 21’
Miguel Silva, cabeça-de-lista da ‘Alternativa 21’, Foto Hélder Santos/ Aspress

"Uma tristeza!" Foi assim, que Miguel Silva, cabeça-de-lista da 'Alternativa 21', pelo círculo eleitoral da Madeira, reagiu às projecções que atribuem apenas 0,16% dos votos à coligação de juntou o Partido da Terra (MPT) e o Aliança.

A  'Alternativa 21' foi, ao que tudo indica a força política menos votada, algo que Miguel Silva vê como resultado de não terem conseguido passar a sua mensagem ao eleitorado.

"Sinto que nós trabalhamos bem nestas eleições, infelizmente a nossa mensagem não passou", lamentou o candidato em conversa telefónica com o DIÁRIO/TSF-Madeira.

Em entrevista, ao nosso matutino durante o período de campanha, o engenheiro ambiental, de 46 anos, tinha assumido o combate à corrupção a sua maior bandeira.

"Nós tentámos divulgar, especialmente nas redes sociais as nossas mensagens, mas parece que não cativou o eleitorado", enfatizou.

Face aos resultados pouco animadores, Miguel Silva, que já foi candidato às legislativas regionais pelo MPT-Madeira e que agora encabeçou a ‘Alternativa 21’, assume que "muito provavelmente" não volta a candidatar-se.

"Só depois de saber os resultados [finais] para a Madeira, para ver se eu consegui ganhar alguma empatia com as pessoas, é que poderei ter a certeza", complementou.

Refira-se que nas eleições legislativas de 2022 o MPT obteve 0,36 % dos votos.

Quanto aos resultados globais, Miguel Silva escusou-se a tecer considerações, apontando que "ainda é muito cedo para discutir essas projecções, porque ainda pode dar um empate técnico entre deputados e, portanto, só aí é que se pode analisar os resultados".

Sobre a subida do Chega a terceira força política, afirmou que "fizeram um bom trabalho a cativar as pessoas e estão de parabéns por isso".

"É um partido político que merece todo o nosso respeito, embora eu não concorde com ele. Foi a escolha dos cidadãos e os cidadãos são livres de escolher quem quiserem", concluiu.