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Estados Unidos realizam quinto lançamento aéreo de ajuda em Gaza

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As forças norte-americanas realizaram ontem o seu quinto lançamento aéreo de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, na Palestina, consistindo em mais de 41 mil refeições, segundo o Pentágono.

Os Estados Unidos, que pressionam Israel para que permita a entrada de mais assistência terrestre, têm prestado ajuda à população do território por via aérea e estão a preparar entregas por via marítima.

Um avião de transporte militar lançou "o equivalente a 41.400 refeições e 23.000 garrafas de água no norte da Faixa de Gaza", disse o Comando do Médio Oriente dos Estados Unidos (Centcom).

O território palestiniano, sitiado e bombardeado pelas Forças de Defesa israelitas desde o ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro, enfrenta uma situação humanitária catastrófica.

Cinco pessoas morreram na sexta-feira e outras dez ficaram feridas na queda de pacotes de ajuda humanitária lançados por aviões na cidade de Gaza, disse à agência France Presse um funcionário do hospital al-Shifa.

O comando norte-americano afirmou, no entanto, que não se tratava de pacotes largados pelos seus aviões.

Desde segunda-feira, os norte-americanos lançam diariamente água e alimentos por via aérea na Faixa de Gaza, mas reconhecem que este método de entrega não é suficiente face ao risco de fome.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também anunciou na quinta-feira que os militares norte-americanos construiriam um porto temporário para permitir a chegada de assistência humanitária por mar.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada em 07 de outubro com um ataque em solo israelita do movimento islamita palestiniano Hamas, que deixou 1.163 mortos, na maioria civis, levando ainda cerca de 250 reféns, dos quais 130 dos quais permanecem em cativeiro no enclave.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para erradicar o Hamas, tendo sido mortas nas operações militares em grande escala quase 31 mil pessoas, na maioria mulheres e crianças, de acordo com as autoridades locais, controladas pelo grupo palestiniano.

O conflito fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.