DNOTICIAS.PT
eleições legislativas Madeira

Chega defende um país "respeitador da família"

None

A candidatura do Chega Madeira à Assembleia da República dedicou esta sexta-feira, 1 de Março, a sua campanha eleitoral ao tema da família, defendendo uma série de medidas que permitam dar à família um papel central na estruturação social. 

Após um dia de contactos com a população nos concelhos de Santa Cruz e da Ponta do Sol, a candidatura do Chega alertou que "ao longo das últimas décadas, em especial durante os períodos de governação socialista, a família tem sido alvo de ataques políticos, os quais, a seu ver, não só têm retirado da família o papel central que deve ter na estruturação social, como também têm agravado as suas condições de vida e esperança no futuro". 

Para contrariar a situação, a candidatura do Chega propõe "reforçar a protecção da mulher grávida nos cuidados de saúde, combater o despedimento ou discriminação laboral destas mulheres, apoiar as famílias numerosas adequando os programas de apoio à entrada no crédito-habitação, eliminar o IVA dos produtos alimentares e de higiene destinados aos bebés, aumentar os benefícios fiscais para famílias, reconhecer o tempo dedicado ao cuidado de descendentes para efeitos de reforma e devolver à família a competência de educar, retirando todo o conteúdo doutrinal dos currículos escolares". 

“O Estado tem tido uma postura inaceitável e vergonhosa de ataque e de exclusão quanto à família, tudo fazendo para diminuir o papel central que a mesma deve ter no desenvolvimento social e para promover um número de ideologias que colocam em causa o contributo edificador e orientador que os pais têm de ter no desenvolvimento das crianças. Aliás, o Estado tem procurado substituir-se à família, impondo um número de violências nas mais diversas áreas, incluindo no que se refere à ideologia e identidade de género”, observou Francisco Gomes, cabeça-de-lista do Chega à Assembleia da República.

O candidato do Chega assegura que o partido vai combater todas as iniciativas que sejam contra um país respeitador da família: "medidas como as casas de banho mistas, a sexualização do contexto escolar, o ataque à autoridade dos pais, os estereótipos anti-família, os desincentivos à natalidade e até a ausência de protecção laboral eficaz às mulheres grávidas são situações que o Chega irá combater já na próxima legislatura, pois não considera desejáveis, nem toleráveis, num país que se quer respeitador da família, que vemos como a célula estruturante do novo Portugal que queremos fazer nascer".