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Líder da ADN recusa confusão com AD e garante que portugueses "não são burros"

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O presidente do Alternativa Democrática Nacional (ADN) recusou hoje qualquer confusão da sigla do partido com a da Aliança Democrática (AD), considerando que o povo português "não é burro".

Bruno Fialho respondeu, em declarações à Lusa, ao apelo do líder da AD, Luís Montenegro, feito há dois dias, para que quem for votar em 10 de março tenha em atenção a sigla que reúne PSD, CDS-PP e PPM.

"Durante 50 anos não houve confusão entre PS e PSD, que também só têm uma letra de diferente. Acho que não era isto que Luís Montenegro queria dizer porque os portugueses não são burros (...). Tentar diminuir o que o ADN está a fazer e fez durante dois anos, a nossa resiliência, para um troca de letras é chamar burros aos portugueses e, se foi essa a intenção, é péssimo. Se não foi e é apenas medo do que o ADN pode fazer entrando na Assembleia da República pois, olhe, é como diz aquele senhor que felizmente se demitiu, habituem-se", acrescentou.

O dirigente comentou também a percentagem que algumas sondagens dão ao seu partido (1%).

Bruno Fialho insistiu na credibilidade da sondagem, afirmando que "mesmo que não estivesse materializado, hoje em dia já está porque a ADN é falada por todo o Portugal" e que, "finalmente as pessoas conseguiram perceber a mensagem do partido".

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.