Balcão da 'Caixa' no Funchal encerrado durante o dia
O principal balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na Madeira, no caso na Avenida Arriga (cruzamento com a Rua João Tavira) está encerrado ao público, com os clientes que procuram os serviços da instituição bancária pública a 'baterem com a cara na porta', ao longo da manhã desta sexta-feira.
De acordo com o que pudemos presenciar, vários clientes no espaço de pouco tempo, ainda tentaram entrar, tocando à campainha, e só desmobilizaram quando se aperceberam de duas notas coladas à porta de vidro ou quando duas funcionárias entraram e informaram os clientes que hoje os serviços estariam encerrados.
De acordo com Pedro Messias, do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas do Grupo CGD, em declarações desde a sede do banco público em Lisboa, onde trabalhadores estão concentrados, a adesão à greve estava nos 76% em todo o país e no caso do Funchal, pelo menos aquele balcão estava encerrado. O DIÁRIO foi conferir.
São várias as reivindicações dos trabalhadores, mas a mais importante uma actualização salarial melhor do que aquela que a administração da 'Caixa' decidiu, mesmo saltando por cima da negociação com os sindicatos.
Greve na CGD com adesão de 70% segundo sindicato e "pouco significativa" segundo o banco
A greve dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) regista uma adesão de 70% e encerrou "centenas de agências", segundo fonte sindical, garantindo o banco que 92% das agências estão abertas e a adesão é "pouco significativa".
Na Madeira, a Caixa Geral de Depósitos tem 12 balcões, quarto dos quais no Funchal e um na Calheta, Câmara de Lobos, São Vicente, Porto Moniz, Machico, Ribeira Brava, Santa Cruz e Santana. Em todo o país há 492 dependências da CGD.