ADN defende "35 horas de trabalho semanal (também) para o sector privado"
A candidatura do ADN pelo círculo da Região Autónoma da Madeira "defende um tratamento igualitário para todos os funcionários deste país e compromete-se a lutar pelas 35 horas semanais de trabalho", lê-se numa nota citando o candidato António Pita.
"No nosso entender, não podem haver parentes pobres no mercado de trabalho e os funcionários do sector privado que são igualmente importantes para o desenvolvimento deste país merecem o mesmo tratamento e não podem ser discriminados em relação a outros com cargas horárias inferiores", advoga o candidato.
Realçando que "Portugal está acima da média de carga horária da Europa e muito acima em comparação com países como Áustria, Países Baixos, Noruega, Alemanha entre outros" e que "as prolongadas cargas horárias não são sinónimo de mais produção ou maior produtividade", António Pita defende que "está na altura de Portugal seguir o mesmo caminho que outros parceiros europeus".
Assim, o "ADN Madeira defende que esta medida irá melhor a qualidade de vida dos portugueses que irão estar menos sobrecarregados tanto a nível físico como mental, promovendo também para que as pessoas passem a ter mais tempo livre para outros aspectos do dia à dia, tais como mais tempo de lazer, tempo com a família entre outros".
E garante que "as reivindicações pelas melhores condições laborais não podem ficar entregues aos partidos de esquerda que têm uma visão muito unilateral sobre o assunto e que negligenciam o sector privado e os empresários, por isso o ADN Madeira compromete-se a fazer desta também a sua luta", promete.