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Investigação Judicial Madeira

MP usa gémeo de Calado para pedir preventiva

Acusação alegou perigo de fuga e perturbação do inquérito

Victor Calado
Victor Calado, Foto Facebook Victor Calado 

O Ministério Público pediu esta sexta-feira, 9 de Fevereiro, a aplicação da medida de coacção mais gravosa, - prisão preventiva -, aos três arguidos detidos no âmbito do processo de alegada corrupção na Madeira. Entre as alegações, esteve Victor Calado, o gémeo de Pedro Calado, um dos implicados. 

Para justificar a sua posição, a acusação recorreu a todas as alegações legais constantes no Artigo 204.º do Código de Processo Penal: "Fuga ou perigo de fuga; perigo de perturbação do decurso do inquérito ou da instrução do processo e, nomeadamente, perigo para a aquisição, conservação ou veracidade da prova; ou perigo, em razão da natureza e das circunstâncias do crime ou da personalidade do arguido, de que este continue a actividade criminosa ou perturbe gravemente a ordem e a tranquilidade públicas".

No caso do ex-autarca do Funchal, Pedro Calado, o Ministério Público recorreu a Victor Calado, o gémeo do agora arguido, como fundamento para a prisão preventiva, alegando que o suspeito poderia utilizar a identidade do irmão para escapar ou prejudicar a investigação.